Autores: Ana Carneiro Cerqueira - Roberta Brandão Novaes - Rodica Weitzman (Orgs.)
Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-7462-4
ISBN DIGITAL:978-65-251-7463-1
DOI: 10.24824/978652517462.4
Ano de edição: 2025
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 234
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1
ANA CARNEIRO CERQUEIRA
Professora adjunta no Centro de Formação em Ciências Humanas e Sociais (CFCHS) e credenciada no Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade (PPGES) da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Possui graduação em Comunicação Social-Jornalismo pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) e mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (PPGAS/MN/UFRJ). Foi professora na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (DDAS/UFRRJ). Atuou como consultora de projetos socioambientais e em roteiro e pesquisa para o audiovisual. É autora de O povo parente dos Buracos: sistema de prosa e mexida de cozinha (E-Papers, 2015) e coorganizadora de Casa, corpo, terra e violência: abordagens etnográficas (7Letras, 2022), entre outras publicações. Realiza trabalhos de pesquisa e extensão com agricultores familiares no norte de Minas Gerais desde 2006, e com marisqueiras no litoral sul da Bahia desde 2019.
BIANCA BARBOSA CHIZZOLINI
Doutoranda em Antropologia Social (2020) pela Universidade de São Paulo (PPGAS-USP), Mestre em Antropologia Social (2013) pelo mesmo programa, com dissertação intitulada “Tecendo a rede: uma etnografia de moradores(as) e comerciantes no centro de São Paulo entre práticas e discursos de requalificação”, realizada com bolsa concedida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP e indicada pelo PPGAS-USP para o prêmio ANPOCS. Possui bacharelado (2009) em Ciências Sociais (FFLCH-USP), licenciatura em Ciências Sociais (FE-USP) e intercâmbio (2009) pela Université Paris X (Nanterre/França). Foi docente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – ETEC (2014-15). Foi pesquisadora colaboradora do Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (GEAC-USP) e consultora de pesquisas de inovação e consumo, área em que atuou por dez anos em institutos de pesquisa e na indústria. Atualmente é pesquisadora no Coletivo ASA – Artes, Saberes e Antropologia e pesquisadora do Grupo Temático FAPESP “Artes e semânticas da criação e da memória”. Atualmente desenvolve investigação etnográfica sobre cultura têxtil mexicana sob orientação da Prof. Dr. Fernanda Arêas Peixoto e recebeu uma bolsa da Wenner Gren Foundation para realização de trabalho de campo em Oaxaca (México).
BYRON OSPINA FLORIDO
Doutor em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (PPGAS/MN/UFRJ), Mestrado em Ciências Sociais pela Universidad Nacional de La Plata, Argentina (UNLP) e formado em Ciências Sociais pela Universidad Pedagógica Nacional, Colômbia (UPN). É professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Pedagógica Nacional, faz parte do Núcleo de Antropología Política NuAp (UFRJ), e do grupo “Sujeitos e Novas Narrativas em Investigação em Ciências Sociais” na linha: Sociedade, espaço e dinâmicas territoriais (UPN). Está atualmente investigando as parcelas temporais e visuais que constituem as experiências anfíbias e as lutas pela terra das comunidades ribeirinhas no Caribe colombiano.
FÁBIO JÚNIOR DA LUZ BARROS
Doutorando e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Estado e Sociedade (PPGES/ UFSB) – Financiamentos: doutorado pela CAPES e mestrado pela FAPESB. Pós-graduado – Lato sensu em Educação com Ênfase nos ensinos fundamental II e Médio. Bacharel em Geografia (Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC). Licenciado em Geografia (Universidade do Norte do Paraná-UNOPAR – 2018-2020). Integra o NUAP (Núcleo de Antropologia Política) – UFRJ, a Associação Quilombola do Pratigi, Camamu (BA)- pasta educação. Foi Professor contratado do município de Camamu-BA, nos anos letivos de 2021 e 2022. Pesquisa com ênfase nas áreas: educação escolar, lugar e uso da terra e do território nas comunidades quilombola pelo viés antropológico e geográfico.
FABRÍCIO TELÓ
Professor de Sociologia na Universidade Politécnica Kwantlen, no Canadá. Mestre e Doutor pelo (CPDA/UFRRJ), sob a orientação da Professora Leonilde Servolo de Medeiros. Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Maria. Membro do Núcleo de Pesquisa, Documentação e Referência sobre Movimentos Sociais e Políticas Públicas no Campo (NMSPP/CPDA/UFRRJ). Atua principalmente nos seguintes temas: movimentos sociais, questão agrária, sindicalismo rural, violência política e justiça de transição.
GABRIELA DE PAULA MARCURIO
Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos. Mestra em Antropologia Social e bacharela em Ciências Sociais pela UFSCar. Realizou pesquisa com pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, em Mariana/MG, examinando os temas da reparação e da memória. Atualmente, investiga conflitos envolvendo a mineração e comunidades tradicionais no norte da Bahia. Está vinculada ao Métis - Projeto Temático Artes e Semânticas da Criação e da Memória. É integrante do Hybris - Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de Poder, Conflitos, Socialidades (UFSCar/USP) e do Cercos - Grupo de Estudos sobre Cercamentos, Controles e Mercados (UNIVASF).
JESSER RODOLFO DE OLIVEIRA RAMOS
Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Mestre e Doutorando em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). É pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de Poder, Conflitos, Socialidades (HYBRIS), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSCar e da USP. Realizou pesquisa de iniciação científica, entre janeiro e junho de 2017, sobre a influência da obra de Donna Haraway na produção antropológica contemporânea. Pesquisa que foi financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). E também realizou pesquisa de iniciação científica, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), sobre as práticas de resistência e luta produzidas pelos professores e professoras do sindicato de São Carlos frente às diretrizes propostas pelo Projeto de Lei “Escola sem Partido”. Realizou pesquisa de mestrado sobre as relações espaciais, políticas e domésticas produzidas na Casa 1, um centro cultural e casa de acolhimento para jovens LGBTQI+. Essa pesquisa foi financianda pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Atualmente realiza pesquisa de doutorado sobre como casas de acolhimento para pessoas LGBTQIAP+ – Casa 1(SP), CasAMor (SE) e a CasaMiga (AM) – produzem políticas, criam vínculos territoriais e possibilitam outras formas de habitar o mundo. Essa pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
JORGE LUIZ MATTAR VILLELA
Graduado em Antropologia Social e Cultural pela Universidade Nova de Lisboa (1992), mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995) e doutor em Antropologia Social pelo PPGAS-/Museu Nacional-UFRJ (2003). Pós-doutorado no Departamento de Antropologia na Universidade de Edimburgo. Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de São Carlos, Pesquisador nível 2 do CNPq, co-líder do núcleo de pesquisa Hybris e coordenador do Laboratório de Estudos sobre os Agenciamentos Prisionais (LEAP). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia da Política. Atua principalmente nos seguintes temas: política, antropologia, violência, família e teoria antropológica.
JOSÉ CARLOS MATOS PEREIRA
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento (NAEA/UFPA), Doutorado em Ciências Sociais pelo (PPCIS/UERJ). Tendo realizado pós-doutorado no MN, no Inst. Planejamento Urbano e Regional no IPPUR e no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) (todas unidades da UFRJ). No CBAE, está vinculado ao Programa de Memória dos Movimentos Sociais (MEMOV), onde participou do Projeto Memória Camponesa, trabalha como supervisor e pesquisador do site memov.com.br. No Museu Nacional, atualmente desenvolve o Projeto Trajetórias: Biografias audiovisuais de pesquisadores nos projetos coletivos iniciais do PPGAS do Museu Nacional, com uma bolsa de Pesquisador Sênior FAPERJ (2021/23), sob a supervisão do Prof. Dr. José Sergio Leite Lopes. É responsável pelo site indigenasemcidades.com.
JOSÉ SERGIO LEITE LOPES
Antropólogo, Professor Titular do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da (UFRJ). Ex-diretor do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro – CBAE/UFRJ. Graduado em Economia pela PUC-RJ, com mestrado e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fez pós-doutorado na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris. É coordenador do Programa de Memória dos Movimentos Sociais – Memov, sediado no CBAE/UFRJ, e é também coordenador da Comissão Memória e Verdade da UFRJ. Seus principais temas de interesse são: antropologia do trabalho e dos trabalhadores, meio ambiente e conflitos sociais, antropologia do esporte e memória dos movimentos sociais.
KARINA DA SILVA COELHO
Doutoranda em Antropologia Social pelo PPGAS/USP. É bacharel e licenciada em Ciências Sociais (2011) e mestra em Antropologia (2014) pela Universidade Federal do Paraná. Foi professora colaboradora de Antropologia no Departamento de Ciências Sociais e Filosofia da Universidade Regional de Blumenau (FURB) durante o ano de 2015. É pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de Poder, Conflitos e Socialidades (Hybris). Tem experiência na área de Antropologia com ênfase em estudos de territórios e territorialidades, povos tradicionais, conflitos socioambientais, unidades de Conservação, memória e patrimônio imaterial. Desenvolve pesquisas com caiçaras e pescadores artesanais que vivem em comunidades insulares entre o litoral norte do Paraná e sul de São Paulo, abordando os conflitos socioambientais decorrentes da sobreposição de seus territórios por unidades de conservação de proteção integral. Atua como antropóloga parceira de movimentos sociais caiçaras e também como consultora em estudos de impacto sobre o patrimônio imaterial dentro de processos de licenciamento ambiental na região do litoral do Paraná. Atualmente trabalha como assessora técnica da Cáritas Diocesana de Itabira na assessoria técnica independente das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), trabalhando diretamente com povos e comunidades tradicionais do Rio Doce, no estado de Minas Gerais.
LUCAS PEDRETTI
Doutor em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP/UERJ). Mestre em História Social da Cultura e graduado em História pela PUC-Rio. É Professor de História no ensino básico na rede pública do município de Maricá (RJ) e colabora com a Comissão da Memória e da Verdade da UFRJ. Foi pesquisador da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) e do Instituto de Estudos de Religião (ISER). Edita o portal História da Ditadura (www.historiadaditadura.com.br), voltado para a divulgação científica de pesquisas historiográficas sobre a ditadura brasileira.
LEONILDE SERVOLO DE MEDEIROS
Doutora em Ciências Sociais pela (Unicamp) Universidade Estadual de Campinas. Professora titular no Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ). Coordenadora do Núcleo de Pesquisa, Documentação e Referência sobre Movimentos Sociais e Política Públicas no Campo, do CPDA/UFRRJ e membro do Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura da mesma instituição. Tem pesquisado, sob perspectiva sociológica, temas como: movimentos sociais rurais, políticas fundiárias, assentamentos rurais, dimensões políticas do agronegócio, relações entre direito e conflitos sociais rurais; resistência e organização dos trabalhadores rurais durante o regime militar (1964-1985).
LUCIANA LOMBARDO
Bacharel e licenciada em História pela UFF. Mestre e Doutora em Antropologia Social pela UFRJ (Museu Nacional). Foi professora de pré-vestibulares comunitários, professora concursada de História nas redes municipal e estadual do Rio de Janeiro, professora substituta de História na UFF e professora horista no Departamento de História na PUC-Rio. Atua hoje na Comissão da Memória e Verdade e no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Tem experiência de pesquisa nos seguintes temas: arquivos, polícia política, trabalhadores e sindicatos, editoras e editores de livros, censura literária, livros didáticos e ditadura e políticas de memória.
NOLAN JENSEN
Graduado em História pela Kwantlen Polytechnic University. Atualmente cursa mestrado em história pela Simon Fraser University.
ROBERTA BRANDÃO NOVAES
Professora do Departamento de Ciências Humanas e Filosofia (DCHF) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Doutora em Antropologia e Ciências Humanas pelo Programa de Pós-Graduação de Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ), mestra em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ), especialista em Políticas de Cuidado com Perspectiva de Gênero, pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO Brasil/CLACSO). Licenciada e bacharela em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Território, Ambiente e Sociedade, da Universidade Católica do Salvador (PPGTAS/UCSAL). Coordenadora do Núcleo de Antropologia da Política (NUAP/MN/UFRJ), membra do Grupo de Pesquisa Observatório do Trabalho e das Resistências, da UEFS, e do Grupo de Pesquisa Corresponding Society on Contemporary Compulsory Labour, da Università Degli Studi di Padova (UNIPD) e do Grupo de Extensão Direito e Movimentos Sociais (UEFS). Participante do Projeto de Pesquisa Políticas afirmativas e Permanência Estudantil (UEFS). Desenvolve pesquisa nos seguintes temas: Migração e trabalho, Campesinato e família, Ações Afirmativas nas Universidades Públicas, Políticas de cuidado e gênero. Sociologia Jurídica, Antropologia Jurídica. Premiada pelo Scholarship Program for Young Professors and Researchers from Latin American Universities, do Coimbra Group. Bolsista como pesquisadora na Università Degli Studi di Padova (UNIPD), Padova, Itália (2022).
RODICA WEITZMAN
Doutora e mestra em Antropologia Social (PPGAS-MN/UFRJ), com pós-doutorado pelo IPPUR/UFRJ dentro da linha de pesquisa associada a “Memória e Conflitos Socioambientais.” Possui graduação em Ciências Sociais, com ênfase em estudos de gênero/ abordagens feministas (Oberlin College, EUA) e Pós-graduação em “Esquizoanálise e Análise Institucional” (Instituto Félix Guattari-Fundação Gregório Baremblitt/MG). Desde agosto de 2020, realiza um segundo estágio de pós-doutorado no CPDA/UFRRJ com atividades de docência, pesquisa e extensão. É pesquisadora afiliada ao NuAP – Núcleo de Antropologia da Política e ao Núcleo GERU – Gênero e Ruralidades, além de ser integrante do GT de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), do GT de Mulheres da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e da Aliança de Mulheres em Agroecologia no âmbito da América Latina (AMA-AWA). Desde 2009, tem desenvolvido projetos de pesquisa focados nas lutas dos grupos de atingidos pela Usina hidrelétrica de Tucuruí, Pará; nos processos indenizatórios a partir da “tragédia das chuvas” que ocasionou deslizamentos e nos trânsitos rural-urbano ligados à renovação das práticas agrícolas e alimentares nas comunidades de Morro dos Prazeres e Escondidinho/RJ; e nos processos de organização sociopolítica protagonizados por mulheres agricultoras na região leste/MG. Trabalha com os seguintes campos temáticos: Gênero, políticas públicas e modelos de desenvolvimento; Abordagens metodológicas de mobilização sociopolítica, educação popular e pesquisa-ação; Agroecologia, segurança alimentar e nutricional e gestão territorial; conflitos socioambientais.
VICTOR AUGUSTO LAGE PENA
Licenciado e Bacharel em História (2012/2015), pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e mestre em História (2016) pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Atualmente é discente do curso de doutorado em Estado e Sociedade da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e professor do Departamento de Educação e Ciências Humanas, da UFES no campus de São Mateus, além de ter sido organizador e coautor do livro O Contestado Capixaba: historiografia e aspectos históricos, publicado em 2020.