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De Labre à Lábrea

Autores: Sebastião José Músio de Paiva

De Labre a Lábrea, livro de Sebastião José Músio de Paiva, emergem incríveis histórias vividas pelo autor ou narradas por parentes e amigos sobre a vida política e social da cidade de Lábrea, no rio Purus. Com o foco nas disputas político-partidárias que animavam o cotidiano da cidade situada no coração da floresta, as histórias, quando lidas a contrapelo, revelam a presença de insuspeitos personagens construindo o espaço e tecendo as relações. São povos indígenas Paumari e Apurinã, originários habitantes daqueles territórios, histórias de trabalhadores que migraram do Ceará em busca do eldorado da borracha, de mulheres que criaram seus filhos em momentos de adversidade e tantos outros enredos surpreendentes que valem a pena ser conhecidos pelo leitor. Trata-se, portanto, de importante contribuição ao conhecimento da região a partir do ponto de vista de quem atuou na vida pública e viveu o cotidiano das disputas locais.

- Davi Avelino Leal (UFAM).

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-5781-8
ISBN DIGITAL:978-65-251-5778-8
DOI: 10.24824/978652515781.8
Ano de edição: 2024
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 220
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

PRÓLOGO - 11
CANÇÃO DOS REVOLUCIONÁRIOS - 15
PRIMEIRAS PALAVRAS - 17
APRESENTAÇÃO - 19
CAPÍTULO I A ORIGEM DE LABRE - 23
CAPÍTULO II PINHEIRO É CANDIDATO A PREFEITO DE LABREA - 55
CAPÍTULO III REBENTA A REVOLUÇÃO DOS TENENTES - 73
CAPÍTULO I FLAGRANTES DA JANGLA LABHENSE: reflexos da Primeira Guerra Mundial - 89
CAPÍTULO II PRELAZIA NULLIUS DE LÁBREA - 115
CAPÍTULO III RESUMO HISTÓRICO - 123
CAPÍTULO IV PRODUÇÃO - 131
CAPÍTULO V CONDOR - 145
CAPÍTULO I QUEM ERA LIZARDO RODRIGUES - 163
CAPÍTULO II UM BENFEITOR - 173
CAPÍTULO III DOIS GRANDES BALUARTES DO COMÉRCIO EM NOSSA TERRA: Alexandre Ataick e Alfredo David - 187
CAPÍTULO I HOMENAGEM - 193
CAPÍTULO II AUTOBIOGRAFIA - 205

SEBASTIÃO JOSÉ MÚSIO DE PAIVA

Foi um seringalista e político das cidades amazonenses de Lábrea e Tapauá muito envolvido com a vida destas, especialmente em Lábrea. Atuando no conturbado período de redemocratização, encravado entre o Estado Novo de Vargas e a Ditadura Civil-Militar (1946-1964). Foi prefeito e vereador por Lábrea na década de 1950, e prefeito de Tapauá na década de 1960, permanecendo com um notório peso político na vida destas cidades amazonenses até o início dos anos 1970, quando se afastou em definitivo em meio a perseguições políticas.