Capa do livro: TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA DOS SISTEMAS ALIMENTARES TERRITORIAIS NO BRASIL E NA FRANÇA.

TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA DOS SISTEMAS ALIMENTARES TERRITORIAIS NO BRASIL E NA FRANÇA.

Autores: Brandenburg, Alfio – Lamine, Claire

Com as mudanças promovidas pela modernização da agricultura, os agricultores foram subordinados aos conglomerados agroalimentares, sendo seus meios de comercialização desestruturados, os locais desorganizados e seus saberes substituídos, criando-se sistemas agroalimentares industrializados. A reorganização desses sistemas implica na reconexão dos processos de produção e vivência com a natureza, na reapropriação dos saberes tradicionais e na reconstrução de organizações que restabeleça a produção e consumo de alimentos em bases alternativas. Trata-se, portanto, da reapropriação de um conjunto de práticas e saberes que permitam a produção de ambientes e alimentos saudáveis e condições de vida sustentáveis. É nessa perspectiva que um grupo de estudiosos e pesquisadores se reuniram em torno de um projeto de pesquisa intitulado “Transição agroecológica dos sistemas agroalimentares na França e no Brasil”, com a apoio da CAPES (Brasil) e do COFECUB (França). Este livro, que é resultado desse projeto de pesquisa, reúne cerca 30 pesquisadores e estudantes de várias instituições dos dois países (UFPR, UFRGS, UFRRJ, UFRGN, Paris Nanterre, INRAE e CIRAD) para analisar diferentes dimensões da ecologização dos sistemas agroalimentar em escala territorial.



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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-5655-2
ISBN DIGITAL:978-65-251-5653-8
DOI: 10.24824/978652515655.2
Ano de edição: 2023
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 274
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

  • APRESENTAÇÃO ECOLOGIZAÇÃO DO RURAL E TRANSIÇÃO DOS SISTEMAS AGROALIMENTARES - 11
  • A DIVERSIDADE DE VISÕES DE ECOLOGIZAÇÃO NA TRANSIÇÃO AGROALIMENTAR: uma análise baseada na relação entre o homem e a natureza - 27
  • PARA UMA HISTÓRIA DA AGROECOLOGIA NA EUROPA - 57
  • ENSINO E FORMAÇÃO PARA A TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA: uma perspectiva franco-brasileira - 71
  • RUPTURAS NAS TRANSIÇÕES AGROECOLÓGICAS: mudança institucional e desmonte das políticas públicas no governo Bolsonaro - 97
  • O POTENCIAL DA AÇÃO PÚBLICA NO PROCESSO DE RECONEXÃO ENTRE AGRICULTURA, ALIMENTAÇÃO, MEIO AMBIENTE E SAÚDE NO ÂMBITO TERRITORIAL - 131
  • COMO INSTRUMENTOS DE POLÍTICA PÚBLICA PODEM FAVORECER UMA ARTICULAÇÃO ENTRE PERSPECTIVAS ABERTAS E DETERMINISTAS NO APOIO ÀS TRANSIÇÕES AGROECOLÓGICAS?: Ensinamentos de uma comparação franco-brasileira - 157
  • CONTROVÉRSIAS E AJUSTAMENTOS EM PROJETOS AGRIALIMENTARES TERRITORIAIS: análise de quatro estudos de caso franceses - 183
  • CONTRIBUIÇÕES DE UMA ABORDAGEM SISTÊMICA E TERRITORIAL PARA OS ESTUDOS SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS E SEGURANÇA ALIMENTAR - 211
  • TRAJETÓRIAS DA AGROECOLOGIA E TRANSIÇÃO DO SISTEMA AGROALIMENTAR: O caso da Região Metropolitana de Curitiba e do Litoral do Paraná - 233
  • ANEXO 1 ANÁLISE FOFA DA AGROECOLOGIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA E LITORAL DO PARANÁ - 261
  • SOBRE OS AUTORES E AUTORAS - 269
ALFIO BRANDENBURG (ORG.)

Professor titular sênior da Universidade Federal do Paraná com participação nos Programas de Pós-Graduação em Sociologia e Doutorado em Meio Ambiente. Tem experiência como docente e pesquisador na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Rural e Meio Ambiente. Atua principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, desenvolvimento rural sustentável, ecologização da agricultura, movimento ecológico, novos atores e ruralidade.

AMÉLIE GENAY

Engenheira de Agricultura e Meio Ambiente, Direction Régionale de l’Agriculture et de la Forêt (DRAAF Occitanie), Toulouse, França.

CATIA GRISA

Professora de estudos agroalimentares e políticas públicas no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) e no Programa de Pós-Graduação em Dinâmica e Desenvolvimento Regional (PGDREDES), ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desenvolve estudos e pesquisas sobre agricultura familiar, desenvolvimento rural, políticas públicas para agricultura familiar, sistemas alimentares, sistemas alimentares sustentáveis e políticas alimentares.

CIMONE ROZENDO

Docente dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PGCS) e Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA), da UFRN. Atua nos temas relacionados à agricultura familiar, agroecologia, meio ambiente e sistemas agroalimentares.

CLAIRE LAMINE (ORG.)

INRAE Ecodéveloppement, 84000, Avignon. É diretora de pesquisa em sociologia e trabalha com a ecologização de sistemas alimentares territoriais e a institucionalização da agroecologia na França e no Brasil, desenvolvendo uma abordagem sistêmica, dinâmica e pragmática para esses processos.

CLAUDIA JOB SCHMITT

Professora Associada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais do Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Trabalha como socióloga, com formação complementar na área de estudos ambientais e atualmente faz parte da equipe de investigação do Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura (OPPA). Os interesses de pesquisa incluem políticas públicas, agroecologia, transições sociotécnicas, mudança territorial, agricultura camponesa, movimentos sociais e redes.

CRISTIAN CELIS

Doutorando do Institut National de Recherche pour l’Agriculture, l’Alimentation et l’Environnement (INRAE), Ecodéveloppement, Avignon, France.

DANIÈLE MAGDA

Ecologista e pesquisadora no INRAE. O seu trabalho centra-se nos processos e visões de “ecologização” da agricultura. Depois de estudar a aprendizagem das práticas agroecológicas, nomeadamente na pecuária na França e na Argentina, e o papel das medidas agroambientais, trabalha atualmente na transição dos sistemas alimentares territoriais.

EMILIE COUDEL

Socioeconomista do Centro Internacional de Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento (CIRAD), na unidade de pesquisa Conhecimento, Ambiente e Sociedades (SENS), em Montpellier, na França. Estuda os processos que levam os atores rurais a se envolverem em transições agroecológicas. Tem especial interesse no desenvolvimento de uma ciência mais democrática, particularmente em processos de coprodução de conhecimento que permitam aos agricultores camponeses e suas organizações negociar melhor as políticas públicas.

ERIC SABOURIN

Antropólogo e sociólogo, pesquisador sênior do CIRAD (Centro de Cooperação Internacional de Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento) em Montpellier (França) na unidade de pesquisa ART-Dev e professor associado do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (PPGMADER) da Universidade de Brasília.

EVANDRO SCHNEIDER

Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Cerro Largo. Membro do Comitê de Produção Orgânica do Rio Grande do Sul (CPOrg/RS). Doutor em Agronomia. Desenvolve estudos e pesquisas em agroecologia, agricultura familiar, desenvolvimento rural e sistemas agrícolas sustentáveis.

FABIENNE BARATAUD

Engenheira de pesquisa. Sua pesquisa, publicada em revistas multidisciplinares de ciências ambientais, concentra-se na construção de ações coletivas em áreas locais, em resposta aos desafios da transição agroecológica (qualidade da água, sistemas alimentares sustentáveis, gestão florestal).

FLORIANE DERBEZ

Professora e pesquisadora em sociologia no Institut Agro Dijon e no INRAE. Os seus trabalhos incidem sobre a ecologização das práticas agrícolas na França e sobre os processos de produção de conhecimento necessários a essa ecologização.

FLORETTE RENGARD

Geógrafa, engenheira agrônoma, International Network for Agricultural and Rural Training (FAR), Montpellier, França.

GUILLAUME OLLIVIER

Engenheiro de estudos em sociologia no INRAE. Utilizando análises socioinformáticas de corpus textuais, estuda o desenvolvimento de formas de agricultura ecologizadas e as controvérsias associadas em diferentes contextos nacionais.

JEAN-PAUL BILLAUD

Doutor em sociologia e Diretor Honorário de Investigação no CNRS\FRANÇA. O seu trabalho centra-se em questões relacionadas com a relação entre a natureza, a tecnologia e a sociedade. A questão do ambiente levou-o a adotar uma posição claramente interdisciplinar, bem como uma abordagem reflexiva que exige uma revisão crítica das categorias analíticas da sua disciplina de origem, a sociologia.

JULIANO PALM

Doutor e mestre pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ). Atualmente é pesquisador do Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Neepes/Ensp/Fiocruz), com foco de atuação nas agendas de agroecologia e saúde coletiva.

JULIETTE ANGLADE

Doutora, Pesquisadora, Institut National de Recherche pour l’Agriculture, l’Alimentation et l’Environnement (INRAE), Aster, Mirecourt, França.

JÚLIO CARLOS BITENCOURT VEIGA SILVA

Engenheiro agrônomo, doutor em Meio Ambiente, extensionista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

MARTINA TUSCANO

Universidade de Aix-Marseille UR INRAE Ecodéveloppement, 84000, Avignon. É socióloga, e sua pesquisa se concentra na mobilização coletiva da sociedade civil ou na ação pública em torno de questões agrícolas e alimentares.

MOACIR ROBERTO DAROLT

Engenheiro agrônomo, doutor em Meio Ambiente, pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Brasil.

PAULO F. PETERSEN

Coordenador executivo da Agricultura Familiar e Agroecologia (AS-PTA), membro da Coordenação Executiva da Aliança Nacional de Agroecologia (ANA). Engenheiro agrônomo, doutor em Estudos Ambientais pela Universidade Pablo de Olavide (Espanha), mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural pela Universidade Internacional de Andalucía (Espanha). Seus interesses de pesquisa incluem questões de desenvolvimento rural na perspectiva da agroecologia política.

PAULO NIEDERLE

Doutor em Ciências Sociais pelo CPDA/UFRRJ. Professor de estudos agroalimentares e de sociologia econômica nos Programas de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) e Desenvolvimento Rural (PGDR) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde coordena o grupo de pesquisa em Sociologia das Práticas Alimentares (SOPAS). A maioria de suas publicações recentes está relacionada a mercados e políticas públicas para agroecologia.

PASCALE MOITY-MAÏZI

Professora de Socioantropologia no Institut Agro de Montpellier, Institut des Régions Chaudes (IRC), França.

PASCALE SCHEROMM

INRAE-UMR Innovation, 2 Place Viala, 34060 Montpellier. É engenheira de pesquisa e geógrafa. Já coordenou e participou de programas de pesquisa-ação sobre iniciativas agroecológicas para alimentos e terra, bem como de projetos da ANR. Ela publicou trabalhos e artigos sobre agricultura urbana em revistas francesas e inglesas.

STÉPHANE BELLON

Pesquisador na Unidade de Ecodesenvolvimento do INRAE. Trabalha nas dinâmicas de transição em agroecologia e agricultura biológica, centrando-se em sistemas diversificados e multiestratificados, particularmente na Europa.

TERENA CASTRO

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Política Social, Universidade de Brasília (PPGPS-UnB). Assessora Técnica do Programa Cerrado e Caatinga, do Instituto Sociedade, População e Natureza-ISPN, uma Organização Não-Governamental que atua na área socioambiental, com sede em Brasília-DF e Santa Inês-MA. Temas de pesquisa: políticas públicas; Programa Nacional de Alimentação Escolar; direito humano à alimentação adequada; agricultura e família.

VALDIR FRIGO DENARDIN

Economista, doutor, professor dos Programas de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento e Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

VANESSA ICERI

Geógrafa, doutora, UMR Territoires, AgroParisTech, Clermont-Ferrand, França.