Capa do livro: Galeria de racistas:<BR> Reparação, agência e resistência

Galeria de racistas:
Reparação, agência e resistência

Autores: Aguiar, Camilla Fogaça – Souza, Debora Simões de – Santana, Jorge Amilcar de Castro

A presente obra é fruto de uma parceria em caráter transnacional entre o Coletivo Negro de Historiadores Tereza de Benguela, a Toppled Monuments Archive (Arquivo de Monumentos Tombados) e a New York University. Na produção deste dossiê, participam apenas autores negros e negras, pois visa pautar o protagonismo da negritude na academia, intelectualidade, ciências e em todas as áreas que historicamente foram negadas pelo racismo em nosso país. Os capítulos propõem reflexões entorno da ocupação do espaço público, a construção dos lugares de memória no Brasil e políticas de reparação para indígenas e negros vitimados no período da colonização e pós-colonial. O livro insere-se no corolário de uma agenda de pesquisa que inspira os movimentos sociais e políticos contemporâneos que buscam políticas de reparação.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-5305-6
ISBN DIGITAL:978-65-251-5306-3
DOI: 10.24824/978652515305.6
Ano de edição: 2023
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 200
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

  • APRESENTAÇÃO - 11
  • PREFÁCIO - 17
  • GALERIA DE RACISTAS: gênese, concepção e perspectivas - 21
  • UM ESPAÇO PURO NÃO RECONHECE A DOR HUMANA: os lugares de memória e as lutas contra invisibilidades no Brasil - 31
  • PELO DIREITO À MEMÓRIA E À HISTÓRIA: reflexões acerca dos monumentos escravistas no território brasileiro - 51
  • MUSEUS: breves observações sobre os espaços excludentes - 73
  • RESISTÊNCIA CULTURAL E OCUPAÇÃO NEGRA NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO: estudo de caso Ponto Chic - 89
  • AFRO-TURISMO E MONUMENTOS NUMA CIDADE NEGRA - 107
  • TERRITÓRIOS NEGROS: uma análise dos enfrentamentos espaciais das lutas antirracistas - 125
  • CONTRA O ESQUECIMENTO, A LUTA! POVOS INDÍGENAS, HISTÓRIA E DIREITO À MEMÓRIA - 151
  • NEGACIONISMO E REVISIONISMO: a contestação da remoção de monumentos escravistas - 169
  • ÍNDICE REMISSIVO - 193
  • SOBRE OS AUTORES - 197
ARIANE CORRÊA DA SILVA SILVESTRE

Licenciada e bacharel em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2017), com ênfase em Ensino de História e Relações étnico raciais e bacharel em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2023) com ênfase em Patrimônio Imaterial. Tem experiência laboral com espaços museais, tanto em atividades de conservação e reserva técnica, quanto na parte de pesquisa e documentação de acervos. Atualmente trabalha como Assistente de Museologia no Clube de Regatas do Flamengo, com atividades de conservação, documentação, curadoria de exposições e courier em eventos pelo Brasil.

CAMILLA FOGAÇA AGUIAR

Licenciada em História (UERJ/FFP-2014), especialista em Ensino e Cultura Afro-brasileira (IFRJ-2017), mestre em História Social (PPGHS-UERJ/FFP-2018) e doutoranda em História Social (PPGHS-UERJ/FFP-2020), financiamento FAPERJ. Atua em pesquisas nas áreas Religião; Relações Etnico-Raciais; Política. Experiência com mediação em espaços culturais e museus. Em novembro de 2020 foi concedido pela Câmara dos Vereadores de São Gonçalo o título de Cidadã Benemérita, em reconhecimento as pesquisas contra intolerâncias religiosas no município. Autora do livro “Minha cabeça me salva ou me perde: Povos de terreiro na Guerra Religiosa”, lançado em 2022.

CRISTIANE SOARES DE LIMA

Licenciada em Pedagogia (2007), licenciada e bacharel em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2018) e pós-graduada em Pedagogia Empresarial (UCAM). Tem experiência com mediação em centros culturais e museus (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, 2012-2014; Centro Cultural dos Correios; 2015; Centro Cultural Banco do Brasil; 2015; Museu do Amanhã; 2016. Supervisora na exposição Meninas do Quarto 28; Museu Histórico Nacional; 2016; Supervisora na exposição Santos Dumont; Museu do Amanhã; 2017).

DEBORA SIMÕES DE SOUZA

Licenciada em História (UERJ/FFP), pós-graduada lato sensu em Ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), mestre em História Social (PPGHS-UERJ/FFP) e doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro pertencente ao Museu Nacional (PPGAS/UFRJ/MN). Professora de História do IF Baiano, coordenadora do projeto de extensão intitulado Vidas negras: difusão de biografias e histórias nos meios audiovisuais. Atualmente é coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) geral do IF Baiano. É integrante do Grupo de Pesquisa de Antropologia da Devoção (Gpad) e do Laboratório de Antropologia do Lúdico e do Sagrado (Ludens) vinculados ao PPGAS.

DENILSON ARAÚJO DE OLIVEIRA

Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre e Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense. Atualmente Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP-UERJ). Docente dos cursos de Graduação e Pós-graduação (Stricto Sensu e Lato Sensu) de Geografia da FFP-UERJ. Também é professor do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades – UFF. Fundador e Coordenador do NEGRA – Núcleo de Estudo e Pesquisa em Geografia Regional da África e da Diáspora; Integrante do Instituto Búzios.

JORGE AMILCAR DE CASTRO SANTANA

Licenciado em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-FFP), mestre em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPCIS/UERJ) e doutor em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPCIS/UERJ). Tem experiência em pesquisas nas áreas de imigração africana, favela, antropologia urbana, sociologia dos esportes, favela, moradia e movimentos de moradia e racismo. Atualmente é professor efetivo de História no Instituto Federal do Paraná, campus Campo Largo e coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi). É autor do romance histórico “ Desculpa, meu ídolo Barbosa” e foi um dos diretores do documentário “Nosso Sagrado”, produzido pela Quiprocó e lançado em 2017.

NATHÁLIA FERNANDES DE OLIVEIRA

Graduanda em Pedagogia pela UNIRIO (CEDERJ), bacharel e licenciada em História pela UFF, mestre em História Social pela Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF) e Doutoranda em História Contemporânea pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF). Colaborou como Assistente de Pesquisa Iconográfica da Revista de História da Biblioteca Nacional. Tem experiências nas áreas de História Contemporânea e História do Brasil Republicano com ênfase em Culturas e religiosidades negras. Áreas de interesse: História Contemporânea, História do Brasil Republicano, Memória, Identidade, Cultura Negra e Questão Racial. Professora docente I da disciplina de História na Secretaria de Estado de Educação, SEEDUC/RJ.

SIMONE ANTUNES FERREIRA

Licenciada plena em Geografia pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010), bacharel em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011), especialista em Ensino de História e Culturas Africanas e Afrobrasileiras pelo IFRJ-SG (2015 e mestre pelo Programa de Pós-Graduação de Geografia na UFF (2021) cuja pesquisa abordou o enegrecimento das memórias de Niterói. Atua desde 2011 na Rede Pública Estadual de Educação e, em especial, na Formação de Professores em nível médio no Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho. Co-fundadora e pesquisadora do NEGRA -Núcleo de Estudo e Pesquisa em Geografia Regional da África e da Diáspora.

SUELEN SIQUEIRA JULIO

Licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em História pela Universidade Federal Fluminense e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com curto período de investigação na Universidade de Lisboa. É professora do Colégio Pedro II. Tem experiência nas áreas de História do Brasil e da América, com ênfase em História Indígena. Contemplada com o 9º Prêmio CNPq Construindo a Igualdade de Gênero. Autora do livro “Damiana da Cunha: uma índia entre a ‘sombra da cruz’ e os caiapós do sertão (Goiás, c. 1780-1831)”, publicado pela Eduff.