Capa do livro: A TRAJETÓRIA DA ESTUDANTE CEGA:<br> A emancipação por meio da superação de barreiras

A TRAJETÓRIA DA ESTUDANTE CEGA:
A emancipação por meio da superação de barreiras

Autores: Paiva, Nágea Rodrigues – Valadão, Erasmo Baltazar

“Ah, o tempo é o mágico de todas as traições. E os próprios olhos, de cada um de nós, padecem viciação de origem, defeitos com que cresceram e a que se afizeram mais e mais” (João Guimarães Rosa, livro Primeiras Estórias).
O desejo iluminista de lançar luzes no passado e criar outra ordem civilizatória ainda tateia em meio aos retrocessos que a humanidade insiste em repetir. Não obstante aos inegáveis avanços na ciência, na tecnologia, na política, ainda não superamos uma ordem social gestora do escravagismo, do fascismo, do machismo e, principalmente, ainda não conseguimos incluir e celebrar a diversidade do nosso povo.
A história de vida da Nágea, partilhada neste texto, constitui um sinal importante desse movimento desbravador de espaços das políticas emancipatórias praticadas nas universidades públicas e, nesse específico, na Universidade Federal do Tocantins, campus de Arraias, TO. A educação formal associada aos instrumentos das tecnologias inclusivas possibilitou a superação de barreiras antes pensadas instransponíveis.
A Nágea materializa esse movimento sem controle que continua inspirando sujeitos no mundo inteiro a potencializar a vida a construir outras perspectivas não delimitadas pelas contingências a que estamos submetidos.

- ERASMO BALTAZAR VALADÃO

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-4874-8
ISBN DIGITAL:978-65-251-4875-5
DOI: 10.24824/978652514874.8
Ano de edição: 2023
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 80
Formato do Livro: 14x21 cm
Número da edição:1

PREFÁCIO .....13
Dr.ª Elisabete da Silveira Ribeiro
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .....17
2. MEMORIAL .....19
3. O CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO CULTURAL DE ARRAIAS .....31
4. A EDUCAÇÃO COMO ALAVANCA DA INCLUSÃO .....35
4.1 Barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados .....37
4.2 Barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentosque impeçam ou prejudiquem a participação social dapessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas .....38
4.3 Barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias .....40
5. DIÁLOGO COM OS SUJEITOS DA PESQUISA .....47
5.1 Perspectiva das professoras da educação básica .....47
5.2 Perspectiva dos colegas de turma no ensino superior .....52
5.3 Perspectiva dos professores da educação superior .....58
5.4 Perspectiva do assistente administrativo que trabalha no Setor de Acessibilidade Informacional – SAI .....64
5.5 Questão em comum a todos: professoras da educação básica .....69
5.6 Questão em comum a todos: colegas de turma .....70
5.7 Questão em comum a todos: professores da educação superior e assistente administrativo .....72
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....75
REFERÊNCIAS .....77
ÍNDICE REMISSIVO .....79

NÁGEA RODRIGUES PAIVA

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Tocantins, campus Arraias, TO (2023). Participa do Núcleo de Pesquisa e Extensão Artesania UFT. Tem experiência na área de Educação Popular.

ERASMO BALTAZAR VALADÃO

Professor Adjunto da Universidade Federal do Tocantins, campus Arraias, TO e Docente do colegiado de Pedagogia. Doutor em Educação pela faculdade de Educação (UnB). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Materialismo Histórico-Dialético e Educação (CONSCIÊNCIA). Coordenador do projeto de extensão de Educação Popular e Inclusão Social em Arraias, TO.