Capa do livro: A MULHER NEGRA NO MERCADO DE TRABALHO<br> condições escravistas das trabalhadoras domésticas

A MULHER NEGRA NO MERCADO DE TRABALHO
condições escravistas das trabalhadoras domésticas

Autores: Shirley Silveira Andrade

Este livro é resultado de uma preocupação histórica sobre a invisibilidade do trabalho reprodutivo, aquele que a gente lava roupa, cuida de criança etc. O foco é a reflexão sobre o trabalho doméstico remunerado, aquele realizado por trabalhadoras domésticas, demonstrando a impossibilidade da produção de riquezas dentro do capital sem a sua presença. A relação entre trabalho produtivo e reprodutivo tem um enlace que não podemos cansar de revelar e denunciar. Além disso, o trabalho doméstico remunerado tem um feixe de relações que nos ajuda a compreender a realidade brasileira. São questões raciais, de gênero, de diferenças regionais que, uma vez não tratadas, são dimensionadas para uma análise hegemônica que esquece essas relações de poder e de exploração. Afinal, no Brasil, 92% dessas trabalhadoras é mulher e 67% é negra. Portanto, ao analisarmos as condições de trabalho de trabalhadoras domésticas em Sergipe, trouxemos cortes de análise que consideramos fundamentais para compreender a escravização contemporânea a partir dessas diferenças. Demonstrando que a ausência dessas análises leva a equívocos da política pública de enfrentamento à escravização.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-2813-9
ISBN DIGITAL:978-65-251-2810-8
DOI: 10.24824/978652512813.9
Ano de edição: 2022
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 146
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

A MULHER NEGRA NO MERCADO DE TRABALHO<br> condições escravistas das trabalhadoras domésticas
SHIRLEY SILVEIRA ANDRADE
Colaboradora de formação no Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Sergipe, defensora dos Direitos Humanos, professora de Sociologia e Processo Penal, do Curso de Direito da Universidade Federal de Sergipe, pós-doutora pela Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense, membro do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC) UFRJ e mulher de luta.