Capa do livro: GESTÃO DA MORTE E MODOS DE PRODUÇÃO DE MEMÓRIA NA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS

GESTÃO DA MORTE E MODOS DE PRODUÇÃO DE MEMÓRIA NA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS

Autores: Simone Rodrigues Pinto (Org.)

Os diversos textos nesta coletânea são representativos das reflexões do grupo de pesquisa Biopolítica, Racionalidade Neoliberal e Desaparecidos Sociais, realizadas durante o período de pandemia do novo coronavírus. Trata-se de um grupo eclético, interdisciplinar, que envolve estudantes e pesquisadores de diversas formações e países. A culminância do debate se deu no primeiro Seminário Internacional da International Research Network and Observatory on Global Enforced Disappearance (ROAD), que ocorreu em outubro de 2021 com financiamento CAPES. O que estas reflexões plasmadas em textos têm em comum? Todas elas permeiam o debate sobre os “desaparecidos sociais”, uma população atingida fortemente pela chegada e pelo avanço da pandemia no Brasil. A sua simples menção envolve um problema ontológico porque eles “não são”, são os desrealizados, despossuídos, cujas vidas são tão precárias que a morte não é digna de ser lembrada. Muitas vezes estão representados em cifras frias, ou, por outro lado, nem computados como vítimas de Covid-19 são. Vidas (ou mortes) sem rastros, sem memória, sem luto.  São indígenas, mulheres, negros, encarcerados, crianças, idosos e muitas outras vidas precárias de nossa sociedade que ganharam destaque nas linhas desta obra.



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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-2735-4
ISBN DIGITAL:978-65-251-2734-7
DOI: 10.24824/978652512735.4
Ano de edição: 2022
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 234
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

GESTÃO DA MORTE E MODOS DE PRODUÇÃO DE MEMÓRIA NA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS
ANA CATARINA ZEMA
Pós-doutora em Ciências Políticas pela Université Laval (Quebec). Pós doutora em Antropologia do Desenvolvimento pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília. Doutora em História Social pela Universidade de Brasília. Bacharelado e Mestrado em História pela Universidade de Brasília. Diplôme d’Etudes Approfondies en Histoire Sociale, des idées, des cultures et des religions pela Université Nouvelle Sorbonne. Especialista em História e cultura Afro-brasileira e Africana pela Universidade Federal de Goiás. Pesquisadora Visitante na Université Libre de Bruxelles. Pesquisadora do Grupo de Estudos em Direitos Étnicos Moitará da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília. Pesquisadora do Centro de Referência Virtual Indígena do Armazém Memória e do Observatório dos Direitos e Políticas Indigenistas do Departamento de Estudos Latino-americanos da Universidade de Brasília. Pesquisadora do Grupo de Trabalho do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso) Pueblos Indígenas y Proyectos Extractivos.

ANDRÉA MÁRCIA SANTIAGO LOHMEYER FUCHS
Docente do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutora e mestre em Política Social pela Universidade de Brasília (UnB). Integra o Núcleo de Estudos e Pesquisas de Criança, Adolescente e Família – NECAD/UFSC. Assistente Social formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG).

BRUNA MARTINS COSTA
Doutoranda em Direito pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade de Brasília (PPGD/UnB). Mestra (PPGD/UFRJ) e bacharela (UFSC) em Direito. Integrante da International Research Network on Global Enforced Disappearances (ROAD) e do grupo de pesquisa e extensão Mulheres Encarceradas, vinculado ao LADIH/UFRJ.

CAMILA PRANDO
Professora da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Brasília. É pesquisadora de Pós-Doutorado do Programa de Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordena os projetos “Infovirus: observatorio da pandemia nas prisões” e “Memória, luto e luta: a gestão da morte nas prisões provisorias”. É doutora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Direito (UFSC).

ELAINE MOREIRA
Doutora em antropologia social pela EHESS, docente junto ao departamento de Estudos Latino Americamos. Ela e do programa de Pós-Graduação em Estudos comparados das Américas. Coordena o OBIND-Observatório de direitos e políticas indigenistas, e atualmente integra a Comissão de Assuntos indígenas da ABA.

ELIANE BRAGA DE OLIVEIRA
Professora da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília, onde atua como docente do curso de graduação em Arquivologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. É graduada em Sociologia, com mestrado e doutorado em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília, com estágio doutoral na Universidade do Porto, Portugal. É vice-líder do Grupo de Pesquisa “Estado, Informação e Sociedade”. Pesquisa, orienta e publica sobre os seguintes temas: memória e informação, acesso à informação, gestão das informações arquivísticas, avaliação de documentos de arquivo, memória e arquivos, arquivos públicos, informação pública e ensino de arquivologia. É coautora do livro Memória: interfaces no campo da informação.

ÉLISABETH ANSTETT
Antropóloga social, pesquisadora sênior do CNRS e membro da Adès (Anthropologie bio-culturelle, Droit, Ethique et Santé), uma unidade de pesquisa interdisciplinar da faculdade de ciências médicas e paramédicas da Universidade de Aix-Marseille. A sua investigação centra-se na investigação e recuperação de restos humanos em contextos de violência ou de crise, e lida com questões como a ocultação de cadáveres ou corpos/partes de corpos não reclamados, especialmente em países da Europa de Leste (Rússia, Bielorrússia, Bósnia, Polônia). Coordena um programa de pesquisa dedicado à compreender as transformação de rituais funerários em situações pós-exumação (ver http://funeraire.hypotheses.org/). É coeditora da série Human Remains and Violencebook e da revista acadêmica interdisciplinar da Manchester University Press.

FLÁVIA MEDEIROS
Professora Adjunta do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutora (2016) e Mestre (2012) em Antropologia, Bacharel e Licenciada (2009) em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (ICHF/UFF). Realizou período de mestrado – sanduíche (2011) na Universidad de Buenos Aires (UBA) e período de doutorado – sanduíche (2015-2016) na University of California, Hastings College of the Law (UC Hastings). Entre 2017 e 2019, atuou como pesquisadora de pós-doutorado (PNPD/CAPES) vinculada ao Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Administração Institucional de Conflitos (NEPEAC/PROPPi/UFF), sede do Instituto Nacional de Tecnologia em Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-InEAC).

GABRIELA OZANAM ARAUJO DA SILVEIRA
Graduada em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), advogada e Pós-Graduanda em Direito Processual Penal pelo CEI. Integrante do Grupo de Pesquisa sobre Biopolítica e Racionalidade Neoliberal da Universidade de Brasília e do Grupo de Pesquisa em Dogmática Penal e Políticas Públicas do CEUB. Estudou a relação entre desaparecimento forçado, democracia e prisões no Programa de Iniciação Científica (ProIC) da UnB, apresentando os resultados da pesquisa no 17º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal, no 11º Congresso Internacional de Ciências Criminais da PUCRS e no I Congresso de Direito Internacional da NOVA School of Law de Lisboa. Integrou a organização do I Seminário Internacional da ROAD – Gestão da Morte e Modos de Produção de Memória na Pandemia do Novo Coronavírus.

GEORGETE MEDLEG RODRIGUES
Professora da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília, onde atua como docente do curso de graduação em Arquivologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. É graduada em História pela PUC-SP, com mestrado em História política pela UnB e doutorado em História Contemporânea pela Université de Paris (Paris IV-Sorbonne). É líder do Grupo de Pesquisa “Estado, Informação e Sociedade”. Pesquisa, orienta e publica sobre temas relacionados aos Arquivos e à Arquivologia; às Políticas, legislação e o direito de acesso às informações; à memória e informação; aos arquivos e direitos humanos. É coautora dos livros Memória: interfaces no campo da informação; História da Arquivologia no Brasil; Arquivologia: configurações da pesquisa no Brasil; Organização e representação do conhecimento na perspectiva da Ciência da Informação.

ISABELA MARTINS NEVES
Graduada em Direito pela Universidade de Brasília.Integrante dos grupos de pesquisa Biopolítica, Racionalidade Neoliberal e os Desaparecidos Sociais (UnB); International Research Network on Global Enforced Disappearances e do Grupo Candango de Criminologia – Repensando Sociedade, Controle Penal e Sistema de Justiça (UnB).

JULIANA AMANAYARA TUPINAMBÁ (JULIANA DOS SANTOS SANTANA)
Liderança indígena do povo Tupinambá de Olivença, da Aldeia Mãe, localizada na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, BA. Educadora indígena, geógrafa, pedagoga, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UnB. Pesquisadora do Centro de Referência Virtual Indígena do Armazém Memória e do Observatório dos Direitos e Políticas Indigenistas (OBIND) da UnB. Assessora de comunicação da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME) e Diretora do departamento de mulheres e infanto-juvenil do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (MUPOIBA).

LUIZA SILVA ALMEIDA
Graduada em Biblioteconomia e Mestra em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília, com a dissertação intitulada O trabalho de memória em espaços públicos: o papel da Biblioteca de São Paulo na ressignificação do Carandiru. Coautora do capítulo “A promoção da memória coletiva pela BSP: análise das ações informacionais dos anos de 2019 e 2020”, publicado na coletânea Memória coletiva: entre lugares, conflitos e virtualidades. Integra o grupo de pesquisa “Estado, Informação e Sociedade”.

MARCELO HOLANDA
Mestrando em Direito, pela Universidade de Brasília – UnB, na linha de pesquisa sobre Criminologia, Estudos Étnicos-Raciais e de Gênero. Licenciado em Letras Espanhol e respectiva literatura, pela Universidade de Brasília – UnB (2021). Pós-graduado em Direito Sindical pelo Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB (2018). Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB (2013). É Secretário da Comissão de Defesa de Advogados dos Núcleos de Práticas Jurídicas. Foi membro da Comissão de Direitos Humanos – Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Distrito Federal, tendo participado de atividades externas no sistema carcerário feminino do Distrito Federal (PFDF). Advogado militante desde 2014 (OAB/DF 44.916). Coordenador e Defensor Dativo do Núcleo de Práticas Jurídicas do Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília – NPJ/IESB. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes temas: Lei Maria da Penha, violência de gênero, feminicídio, violência doméstica e homoafetividade.

MARCIA GUEDES
Graduada em em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre e Doutora em Ciências Sociais pelo Departamento de Estudos Latino-americanos da Universidade de Brasília; Pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos de Infância e Juventude do CEAM/UnB e professora voluntária no departamento de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de Brasília.

RAFAEL DOS REIS AGUIAR
Pesquisador de doutorado em “Direito, Estado e Constituição” pelo Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade de Brasília/ CAPES, onde se ocupa de analisar as relações entre marcadores sociais (raça, gênero e sexualidade) na constituição da humanidade pela epistemologia jurídica. Mestre em Direito pelo Programa de Pós-graduação em Direito “Novos Direitos, Novos Sujeitos” da Universidade Federal de Ouro Preto. Especialista em Epistemologías del Sur, com bolsa do Centro de Estudios Sociales/CES e Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales/CLACSO, certificado pelas mesmas instituições. Especialista em Direito Público (PUC Minas/2019). Professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa – IDP/Brasília.

RAFAEL GODOI
Pesquisador de pós-doutorado (PNPD/Capes) do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) e do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana (Necvu), ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil). É doutor e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade de São Paulo (USP, São Paulo, Brasil). Autor de “Fluxos em cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos” (BOITEMPO, 2017).

RAPHAELA PIRES TEODORO
Graduada em Direito pela UFG e mestranda em Direito, Estado e Constituição pela UnB – é feminista negra, goianiense, advogada popular e professora – não necessariamente nessa ordem – e tem uma fé enorme nas possibilidades que uma educação comprometida pode descortinar.

SÍLVIA GUIMARAES
Professora do Departamento de Antropologia/UnB e do Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Comunidades Tradicionais/Mespt/UnB. Coordenadora do Laboratório Matula-sociabilidades, diferenças e desigualdades.

SIMONE RODRIGUES PINTO
Professora associada da Universidade de Brasília, atuando junto ao Departamento de Estudos Latino-Americanos (ELA) e à Pós-Graduação da Faculdade de Direito. É bolsista produtividade em pesquisa do CNPQ. Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1996), mestrado em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998), doutorado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (2004). Foi visiting scholar na Yale University/EUA e na FLACSO República Dominicana e professora visitante na Université Paris-Diderot (Paris VII). Coordena o Road Iniciative – Rede Internacional de Pesquisas e Observatório acerca de Desaparecimento Forçado e o Grupo de Pesquisa Biopolítica, Racionalidade Neoliberal e Desaparecidos Sociais.

SULIETE BARÉ
Suliete Gervásio Monteiro é indígena do povo Baré. Em sua família há três povos indígenas diferentes, Baré, Tukano e Baniwa. Ela nasceu na comunidade indígena Tapereira, às margens do Médio Rio Negro, no noroeste do estado do Amazonas. Graduou-se em Engenharia Florestal pela Universidade de Brasília (UnB), é mestre em Direitos Humanos e Cidadania e, atualmente, doutoranda em Direitos Humanos no PPGDH/CEAM/UnB. Pesquisadora do Centro de Referência Virtual Indígena do Armazém Memória e do Observatório dos Direitos e Políticas Indigenistas (OBIND) e defensora dos direitos dos povos indígenas.

TÉDNEY MOREIRA DA SILVA
Doutorando e Mestre em Direito pela Universidade de Brasília. Especialista em Antropologia Social pela Universidade Cândido Mendes. Conselheiro Superior do Observatório Justiça Criminal e Povos Indígenas da APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. Professor Universitário.

TERESA LABRUNIE CALMON SOARES
Mestranda em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), Especialista em Gestão de Políticas Públicas de Direitos Humanos pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

WILLIAM ZEYTOUNLIAN
Mestre em História pela Universidade Federal de São Paulo onde desenvolveu pesquisa sobre as práticas de silêncio nos salões literários e nas obras de filósofos moralistas da França seiscentista, em especial François de La Rochefoucauld. Como tradutor, publicou Pomares, de Rainer Maria Rilke, e algumas das Contemplações, de Victor Hugo, na coletânea Lira Argenta. Contribui em diversas plataformas online como Estado da Arte, Le Monde Diplomatique e Nexo. Como psicanalista, tem percurso de estudos nos institutos Sedes Sapientiae e D’Alma, onde atualmente coordena o Núcleo Arriscado. É participante das Formações Clínicas do Fórum Lacaniano de São Paulo.