Capa do livro: EDUCAÇÃO NÃO ESCOLAR:<br> Religiosidade e modos de fazer de uma curadora

EDUCAÇÃO NÃO ESCOLAR:
Religiosidade e modos de fazer de uma curadora

Autores: Marcio Barradas Sousa - Maria Betânia B. Albuquerque

“Os moradores narraram que Dona Dionéia era uma benzedeira que cortava Erisipela, tratava das malinesas provocadas pelos seres espirituais habitantes das matas e ensinava remédios feitos com ervas medicinais. Descreviam também que embora Dona Dionéia tivesse mudado de religião, ela permanecia atendendo as pessoas da comunidade, mas desta vez realizando orações e não mais benzeduras. Além disso, observavam que ela ensinava remédios envolvendo plantas e alguns fármacos industrializados; realizava sermões extraídos das leituras que fazia da bíblia, durante o atendimento, e quase sempre os convidava para uma visita à sua igreja, a Assembleia de Deus”.
Parto de um extrato da obra de Marcio Barradas Sousa e Maria Betânia B. Albuquerque para me expressar sobre essa magnífica contribuição aos estudos na área da educação. A obra nos permite diferentes reflexões a respeito do que podemos ensinar e do que podemos aprender em qualquer ambiente em que nos relacionemos como seres da natureza e como seres humanos que vivem em sociedade.
Os autores tomam como recurso de pesquisa científica e como proposta de roteiro literário as experiências intervencionistas de Dona Dionéia para nos mostrar de forma cuidadosa como os saberes não escolares são compartilhados e de como passam a significar na vida das pessoas, estruturando conhecimentos necessários à vida dos sujeitos em suas múltiplas dimensões.
A obra nos convida também a fazer um trânsito entre o tradicional e o moderno no campo da educação e de como os saberes vão se ressignificando no tempo a partir das reconfigurações sociais, que atingem a todos nós, assim como atingem a todas as formas de manifestações e apreensões do conhecimento.
A leitura da obra é um convite à tomada de contato com a leveza acadêmica, que está para além da rigidez necessária dos métodos, mas que nos mostra que os saberes estão em todos os lugares e em todas as pessoas, basta que queiramos acessá-los.

Prof. Dr. Carlos Nazareno Ferreira Borges
Universidade Federal do Pará – UFPA

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-0805-6
ISBN DIGITAL:978-65-251-0804-9
DOI: 10.24824/978652510805.6
Ano de edição: 2021
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 158
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

EDUCAÇÃO NÃO ESCOLAR:<br> Religiosidade e modos de fazer de uma curadora
MARCIO BARRADAS SOUSA
Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará (PPGED/UEPA), na Linha de Pesquisa Saberes Culturais e Educação na Amazônia. É membro dos grupos de pesquisa História da Educação na Amazônia (GHEDA/UEPA) e Centro Avançado de Estudos em Educação e Educação Física (CAE/UFPA). É doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará (UFPA) na Linha de Pesquisa Formação de Professores, Trabalho Docente, Teorias e Práticas Educacionais. Atualmente dedica-se à pesquisa sobre a Educação Não Escolar como fenômeno da educabilidade humana presente nas pesquisas realizadas nos programas de Pós-Graduação em educação da Amazônia brasileira.

MARIA BETÂNIA B. ALBUQUERQUE
Doutora em educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com Pós-Doutoramento pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/Pt); Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará (UEPA); Vice coordenadora do Grupo de Pesquisa História da Educação na Amazônia (GHEDA). Dedica-se às pesquisas sobre processos educativos ocorridos em diferentes espaços do cotidiano social. Dentre outros, é autora do livro: “Beberagens indígenas e educação não escolar no Brasil colonial” (EDUEPA, 2011).