Capa do livro: ÉTICA E INSTITUIÇÕES DE CUIDADO:<br> perspectivas críticas e antimedicalizantes na saúde, na educação e na assistência

ÉTICA E INSTITUIÇÕES DE CUIDADO:
perspectivas críticas e antimedicalizantes na saúde, na educação e na assistência

Autores: Hélio Roberto Braunstein

Este livro introduz uma coletânea sobre “Ética e  Instituições de Cuidado” numa perspectiva crítica e  antimedicalizante da saúde, da educação e da assistência, e busca desenvolver discussões que se inserem atualmente na necessidade de superação dos desafios da pandemia e da implementação da Lei 13.935/2019.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-0845-2
ISBN DIGITAL:978-65-251-0844-5
DOI: 10.24824/978652510845.2
Ano de edição: 2021
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 174
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

ÉTICA E INSTITUIÇÕES DE CUIDADO:<br> perspectivas críticas e antimedicalizantes na saúde, na educação e na assistência
ALINE JARDIM VASCONCELOS
Da maior praia do mundo para a maior cidade da América Latina, entre os extremos, a matriz regionalista foi lapidada pela intensa multiplicidade da terra que todos cabem. Na educação social, a trilha profissional foi solidificada e na psicopedagogia é revisitada por outra perspectiva, ainda em criação. Trabalho em um Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPS IJ) e tenho experiência em formações para profissionais da rede intersetorial de proteção e garantia de direitos às crianças e adolescentes. Uma mulher que se fortalece pela descoberta de si mesma e na construção da consciência coletiva pela alteridade. Na releitura da vida, às vezes indignada e às vezes calada, entre os extremos busco a medida de ser o que basta.

DANIEL HIDALGO LIMA
Sorocabano apaixonado, formado em Psicologia, especialista em Psicologia Clínica e mestrando no Programa de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor de ensino médio e psicólogo clínico. Durante toda a sua carreira profissional, dividiu-se entre os campos da saúde e da educação, mas vem defendendo a ideia de que esses campos não deveriam ser tratados separadamente. No mestrado, encontrou uma forma de conciliar as duas áreas: tem pesquisado como o clima escolar influencia o surgimento de sintomas de ansiedade e depressão nos alunos. O objetivo de seu trabalho é conscientizar as escolas da sua responsabilidade diante da saúde mental das crianças e adolescentes, para que busquem promover um ambiente mais saudável. Como psicólogo clínico, é cognitivista-comportamental convicto, mas entende com o coração que há uma missão social a ser cumprida por cada psicólogo.

FERNANDA FERREIRA CHAVES
Graduação (2009) e mestrado (2015) em Psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Ingressou no serviço público federal em fevereiro de 2010, atuando como Psicóloga do Campus Campo Grande do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul (IFMS), desde 2012. Doutoranda em Psicologia, pelo Programa Interuniversitário entre Universidade de Lisboa e Universidade de Coimbra, desde 2020.

HELIO ROBERTO BRAUNSTEIN
Prof. Dr. Adjunto na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS. Cidadão do mundo no mundo. Sou quem penso e quem dizem que sou, sou a atividade que exerço neste mundo, sou aquele que minha família, amigas e amigos queridas e queridos dizem quem sou, ou seja, sou um eu no mundo, sou um nós do mundo, sou um ser concebido e concebível pelas relações interpessoais, pelos afetos, pelas relações de amor e carinho, sou o que sou pelo gesto de cuidar e ser cuidado fruto de muitas e muitos, às quais e aos quais devo tudo que tenho e sou... agradecido, pelas graças, pelos sorrisos, pelos choros, e coragem de existir e fazer a existência ser dádiva, ser responsabilidade, ser ética, ser cuidado... ser vida... ser realidade... ser sonho... ser utopia... ser esperança... ser eu...!

MARIA FERNANDA DE A. P. BARCELLOS DE OLIVEIRA
Sou terapeuta ocupacional, formada pela Universidade Federal de São Carlos, em 1987, e desde então trabalho em saúde mental, atuando, especialmente, na saúde pública e atendendo crianças, adolescentes e jovens em sofrimento psíquico. Também sou mulher, militante da Luta Antimanicomial, da defesa do SUS – Sistema Único de Saúde -, da garantia de direitos de crianças, adolescentes e jovens e dos direitos humanos e contra a medicalização da vida. Participo do FOCA – Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente – Butantã, que tem como missão defender e divulgar o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. Sou especialista em Terapia Ocupacional em Saúde Mental e em Saúde Pública. Participo do grupo de pesquisa LASAMEC – Laboratório de Saúde Mental Coletiva – do Departamento Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, onde também me formei mestre e estou como aluna de doutorado.

MARILENE PROENÇA REBELLO DE SOUZA
Professora Titular no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo – IPUSP; Coordenadora do LIEPPE.

MARJORIE RIBEIRO MACEDO DE OLIVEIRA
Gaúcha, nascida em Porto Alegre, e com raízes no interior e no coração do estado. No início da adolescência se imaginou sendo psicóloga, pois tinha o desejo de compreender e ajudar o outro. Contudo, antes de seguir nesse percurso, se encantou pela possibilidade de ser professora no ensino básico. Assim, aos 17 anos, ingressou no curso de História e, ao se deparar com a realidade escolar, repleta de contradições e desafios, decidiu voltar-se ao desejo antigo de compreender a subjetividade e tentar contribuir para o bem-estar das pessoas a partir da Psicologia. Por (não) ironia do destino, se reencontrou com a educação ao se apaixonar pela Psicologia Escolar e Educacional, sendo sua principal área de interesse desde então, pois acredita na potência do processo de ensino-aprendizagem. Atualmente é psicóloga e mestranda do PPGP/UFSM e busca compreender os sujeitos e as relações sociais a partir de suas raízes históricas e culturais, tendo em vista uma inserção no mundo cada vez mais questionadora, consciente e potencialmente transformadora.

MIRELLA FERREIRA SANTOS CAIÇARA
Proveniente do litoral paulista, sempre sonhou em ser veterinária. Na adolescência, imaginava seu consultório: na recepção, uma mulher trans; como auxiliar veterinário, uma pessoa com deficiência visual; no banho e tosa, outra com deficiência auditiva. Decidiu ser terapeuta ocupacional para compreender por que uma única característica é responsável por excluir as pessoas. No meio deste percurso, descobriu que não as pessoas, mas a forma como é organizada a nossa sociedade que define esse movimento de exclusão. Atualmente terapeuta ocupacional em Centro de Atenção Psicossocial Infanto juvenil (CAPS IJ), especialista em saúde da família, adora culinária, brincar, jogar conversa fora e dar risada. No meio destas atividades, por meio da palavra e da escrita, questiona as estruturas capacitistas, machistas, racistas entre outras, que separam as pessoas umas das outras e de seu meio social.

NATÁLIA DANTAS DO AMARAL
Da terra da Luz e dos Verdes Mares para o litoral paulista: uma cearense que tenta se enraizar em Santos, SP. Psicóloga, amante de toda produção humana que enfatiza o sentimento, a empatia e a alteridade em meio a uma sociedade tão adoecida e esvaziada de significados capazes de preencher o coração. Atuei em Mossoró, RN por alguns anos, em um serviço da Assistência Social voltado ao atendimento de mulheres em situação de violência, trabalho a partir do qual amadureci muito enquanto profissional e enquanto mulher. Hoje atuo como psicóloga clínica em Santos, orientada pela abordagem junguiana. A Psicologia faz meus olhos brilharem pela oportunidade que tenho de acompanhar a trajetória de descida à escuridão e de transformação das pessoas, trajetórias estas nas quais me deparo, simultaneamente, com minha própria escuridão e transformação. O ingresso no mestrado do Programa de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, do Instituto de Psicologia da USP, no qual pesquiso Morte e Luto sob a orientação da prof.ª Dr.ª Maria Julia Kovács, foi motivado pelo grande impacto que o fenômeno da morte teve em minha jornada pessoal. Nesse sentido, me mobilizei a pesquisar os lutos da pandemia no Brasil frente ao desastre biológico prolongado que tem ceifado vidas e trazido intenso sofrimento a milhares de brasileiros.

RAQUEL IRENE DE MACEDO
Nasceu em 23 de outubro de 1992, na cidade de Taubaté, SP, região do Vale do Paraíba, em uma família de professores e professoras. Psicóloga e professora de Psicologia, pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL Lorena, é Especialista em Psicologia Clínica Psicanalítica pela mesma instituição e Mestranda em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo – USP. Desenvolve pesquisa na área de Direitos da Criança e do Adolescente, Psicologia Escolar e Políticas Públicas Educacionais. Atua como psicóloga clínica em consultório particular e como psicóloga social na área da Assistência Social, sendo funcionária pública na Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social no município de Taubaté, SP. Há 5 anos desenvolve o trabalho de atendimento e acompanhamento social das famílias do território do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) São Gonçalo, acompanhando especialmente grupos e programas para crianças e adolescentes. Sempre pensa em possibilidades de reflexão crítica, transformação social e novas práticas profissionais. Determinada e sonhadora, sente a alma vibrar com o estudo e a realização de projetos para crianças e adolescentes.

REBECCA HOLANDA ARRAIS
Estudiosa do mundo, da vida e da morte. Psicóloga, professora e pesquisadora por profissão e por encantamento. Aos oito anos de idade percebi, vendo um documentário com os pais (The human body - The end of Life - BBC) que a perspectiva de uma morte digna e bem cuidada permite que a vida seja abraçada em sua complexidade com menos medo e com mais integridade. Anos mais tarde, reencontrei esta percepção em uma trajetória profissional que se direcionou desde meados da graduação – passando por residência, mestrado e docência – ao trabalho junto a pessoas que enfrentavam os desafios impostos por um câncer ou outras doenças ameaçadoras da vida. Assim, compartilho aprendizagens e questionamentos sobre os mistérios da vida buscando equilibrar-me entre o consultório, a sala de aula e a coordenação de um Serviço-Escola de Psicologia Hospitalar. O doutorado focando os processos de cuidado familiar em Cuidados Paliativos articula-se profundamente com esta trajetória e conta com a orientação da prof.ª Dr.ª Maria Julia Kovács junto ao do Programa de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, do Instituto de Psicologia da USP.

TARCILA BARBOZA HIDALGO LIMA
Formou-se em Psicologia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), fazendo parte da primeira turma do curso, no primeiro ano de implantação do Programa Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). Seu percurso acadêmico e profissional tem sido no encontro entre a Saúde e a Educação. Fez Residência Multiprofissional em Saúde da Família, pela PUC-SP/Sorocaba, SP, e também se especializou em Psicopedagogia Institucional. Atua há cinco anos como psicóloga educacional efetiva na Prefeitura de Porto Feliz, SP, juntamente com uma equipe linda de psicólogos que muito tem feito para se fortalecer na rede de Educação. Como consultora em Psicóloga Educacional também prestou serviço acompanhando uma escola técnica da região de Sorocaba e outras escolas pontualmente. Em 2020, aceitou o desafio de coordenar o Núcleo de Educação do CRP-SP/Subsede Sorocaba. Por meio desta oportunidade, encontrou muitos profissionais incríveis que têm se apoiado e defendido a Psicologia Escolar. Está motivada e cheia de gás para prosseguir nessa militância.