Capa do livro: COMUNICAÇÃO, GÊNERO E  TRABALHO DOMÉSTICO:<br> das reiterações  coloniais à invenção de outros possíveis

COMUNICAÇÃO, GÊNERO E TRABALHO DOMÉSTICO:
das reiterações coloniais à invenção de outros possíveis

Autores: Danila Gentil Rodriguez Cal - Rosaly de Seixas Brito (Orgs.)

Exercido no Brasil preponderantemente por mulheres pobres, em sua maioria negras e com baixa escolaridade, o trabalho doméstico tensiona a divisão sexual do trabalho e expõe opressões interseccionais, que remontam a nosso passado colonial e contribuem para reiterar uma lógica de dominação. Este livro se propõe a pensar a trabalhadora doméstica e sua atividade como elementos heurísticos para a análise das desigualdades interseccionais e para a compreensão da própria sociedade brasileira.

Ao focalizarmos o trabalho doméstico remunerado no Brasil e os processos comunicacionais que o circundam tornam-se evidentes, por um lado, o que chamamos de reiterações coloniais, que demarcam posições sociais e hierarquias valorativas na nossa sociedade. Por outro, abrem-se horizontes para projetarmos campos de possíveis, a partir, entre outros caminhos, da luta política das mulheres trabalhadoras e dos feminismos negros. O livro se destina ao público acadêmico e em geral com interesse na reflexão sobre processos comunicacionais num contexto de desigualdades interseccionais, feminismos, racismo, decolonialidade e trabalho doméstico.




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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-5868-775-7
ISBN DIGITAL:978-65-5868-774-0
DOI: 10.24824/978655868775.7
Ano de edição: 2020
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 272
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

COMUNICAÇÃO, GÊNERO E  TRABALHO DOMÉSTICO:<br> das reiterações  coloniais à invenção de outros possíveis
DANILA GENTIL RODRIGUEZ CAL
Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com pós-doutorado em Comunicação (UFMG). É Professora da Faculdade de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da UFPA e uma das líderes do Grupo de Pesquisa Comunicação e Política na Amazônia (Compoa). Coordenou o GT Comunicação e Política da Compós, em 2017 e 2018, e foi vice-presidente da Compolítica (2017-2019). Conquistou o Prêmio de Teses Eduardo Peñuela – 2015 da Compós e menção honrosa no Prêmio Compolítica de Teses (2013-2014). É autora de “Comunicação e Trabalho Infantil Doméstico: política, poder, resistências” (Edufba, 2016).

ROSALY DE SEIXAS BRITO
Graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Realizou mestrado em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Doutora em Ciências Sociais, área de concentração em Antropologia, pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFPA. Atualmente é professora associada da Faculdade de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da UFPA. É uma das líderes do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia.

CAMILA LEAL
É graduanda em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa). Foi bolsista de iniciação científica dos projetos de pesquisa “Mídia, debate público e negociação de sentidos sobre o trabalho doméstico” e “Comunicação, política e gênero: configurações discursivas das mulheres como sujeitos políticos em diferentes âmbitos comunicacionais”. Participou do projeto de extensão “Espia Juventude: Ação Comunicativa e Deliberação em Escolas Públicas”. Possui interesse nas áreas de pesquisa sobre comunicação e gênero, jornalismo e política e tem experiência em produção de conteúdo para as mídias digitais.

DELHA FERREIRA DOS SANTOS
Veio para Belém do Pará aos 11 anos com objetivo de prosseguir com os estudos, isso porque, à época, sua terra natal, a cidade de Curuçá, no nordeste paraense, não oferecia recursos para essa continuidade. Tendo estudado até o ensino médio, narra que as dificuldades financeiras, mais especificamente a garantia do sustento aos dois filhos, a levaram até o trabalho doméstico.

ELIAS SEREJO
É jornalista, mestre pelo Programa de Pós-Graduação Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC/Unama) e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Integra o Grupo de Pesquisa “Comunicação, Política e Amazônia” (Compoa). É bolsista Capes/Demanda Social. Ativista pelos direitos das pessoas LGBTQIA+ e sindicalista pelos direitos dos jornalistas.

ELZALINA DOS REIS PAMPLONA
Nasceu em Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó (Pará) e estudou todo o ensino fundamental. Chegando a Belém, em uma viagem a passeio realizada em 1982, resolveu ficar. Casou-se, teve quatro filhos. Iniciou no trabalho doméstico em busca de melhores condições de vida para seus filhos, hoje, adultos.

KELLY PRUDENCIO
É doutora em Sociologia Política e professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Coordena o Grupo de Pesquisa em Comunicação e Participação Política (Compa), integrante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT-DD). Tem experiência na área de Comunicação e Política, atuando principalmente nos seguintes temas: mídia e movimentos sociais, comunicação e participação política, lutas por reconhecimento, ativismo digital e estudos de enquadramento noticioso e interpretativo. Organizou, junto com Rousiley Maia e Ana Carolina Vimieiro, o livro “Democracia em Ambientes Digitais: eleições, esfera pública e ativismo”, pela editora da UFBA (2018).

LEANDRO RODRIGUES LAGE
É professor da Faculdade de Comunicação (FACOM) e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutor e mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com pós-doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lidera o Grupo de Pesquisa em Comunicação, Estética e Política (Cepolis/CNPq). É autor de “Testemunhos do sofrimento nas narrativas telejornalísticas”, lançado pela editora Insular (2018).

LORENA ESTEVES
É doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCOM/UFPA) e mestre em Comunicação (PPGCOM/UFPA). Foi Professora Substituta da Faculdade de Comunicação da UFPA (2016-2018). Faz parte do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia e dos Projetos de Pesquisa “Mídia, debate público e negociação de sentidos sobre o trabalho doméstico”; “Comunicação, política e gênero: configurações discursivas das mulheres como sujeitos políticos em diferentes âmbitos comunicacionais”; e “Observatório de Comunicação, Culturas e Resistências na Pan-Amazônia”. Linhas de Pesquisa: – Mídia, Política e Gênero – Feminismo Decolonial – Amazônia e Povos Tradicionais.

LOUIZE NASCIMENTO
É doutoranda e mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Integra o Grupo de Pesquisa em Comunicação e Participação Política (Compa). Tem como principais temas de pesquisa: trabalho doméstico, teoria do reconhecimento e enquadramento noticioso.

LUANA LABOISSIERE
É jornalista graduada em Comunicação Social (2010) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia – Compoa (UFPA/CNPq) e do grupo Interações e Tecnologias na Amazônia – ITA (Unama/UFPA). Infâncias em contexto escolar, vulnerabilidades e precariedades, gênero e política, e narrativas jornalísticas contemporâneas estão entre seus interesses de pesquisa.

LUCILEIDE MAFRA REIS
Graduada em Turismo pela Faculdade de Belém (Fabel). É ex-presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Estado do Pará (Sintdac-PA). Atualmente, é vice-presidenta estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e presidenta da Federação das Trabalhadoras Domésticas da Região Amazônica (Fetradoram).

LUÍSA MARIA SILVA DANTAS
É mestra e doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAS/UFRGS). Professora adjunta da Faculdade de Ciências Sociais (FACS), docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) e pesquisadora do Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo (LAANF) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Principais temas de pesquisa: Trabalho doméstico remunerado e/ou realizado na casa de terceiros – continuidades, transformações e desafios; relações raciais, relações de gênero, trabalho, memórias, trajetórias, saúde e cidades.

MARIA ANGELICA MOTTA-MAUÉS
É doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/IUPERJ (1997) e mestre em Antropologia pela UnB (1977). É professora aposentada da Universidade Federal do Pará, atuando como professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia/PPGSA. É autora do livro “Trabalhadeiras e camarados: relações de gênero, simbolismo e ritualização numa comunidade amazônica” (UFPA, 1993), coautora do livro “O folclore da alimentação: tabus alimentares na Amazônia” (Belém: Falângola, 1980) e uma das organizadoras do livro “Mulheres amazônidas: imagens, cenários, histórias” (Belém: GEPEM, 2011). Suas temáticas de pesquisa são: gênero, questão racial, família e criança.

MARIA LUIZA LOPES
É graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa). Foi bolsista de iniciação científica do projeto de pesquisa “Mídia, debate público e negociação de sentidos sobre o trabalho doméstico” e, atualmente, participa do “Comunicação, política e gênero: configurações discursivas das mulheres como sujeitos políticos em diferentes âmbitos comunicacionais”.

MARIA LUIZA SOARES
Nasceu no estado do Maranhão e saiu de lá em direção à cidade de Jari (Pará), onde seu pai passou a trabalhar como gamelino. Em Jari, iniciou sua trajetória no trabalho doméstico, aos nove anos de idade.

MÔNICA CONRADO
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo. É professora associada da Universidade Federal do Pará. Tem pós-doutorado em Antropologia pela Universidade de York (Toronto, Canadá) e pelo Núcleo de Estudos de Gênero Pagu – Unicamp. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisa NOSMULHERES Pela Equidade de Gênero Etnicorracial – UFPA.

NATHÁLIA FONSECA
É doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (UFPA), mestra em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC-Unama) e graduada em Comunicação Social: habilitação em Multimídia (Estácio-Belém). Também é integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia – Compoa (UFPA/CNPq), no qual direciona suas pesquisas para as interfaces entre comunicação, política, gênero, relações de poder/empoderamento e práticas político-feministas na internet a partir da perspectiva do Sul Global. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES).

RAPHAEL CARVALHO
É jornalista com graduação em Comunicação Social (2010) pela Universidade da Amazônia (Unama), Mestre em Ciência da Comunicação pela Universidade do Minho (Portugal). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa /UFPA-CNPq) e colaborador da ONG Rádio Margarida (Belém/PA). Possui como foco de interesse pesquisas relacionadas a temas como direitos humanos, gênero e política, relações de poder, trabalho e tecnologia.

ROSANE ALBINO STEINBRENNER
É jornalista e possui doutorado em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) e pós-doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA), da Universidade Federal do Pará (UFPA). É professora permanente da Faculdade de Comunicação (FACOM) e do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM/UFPA). Coordena o Grupo de Pesquisa “Observatório de Comunicação, Culturas e Resistências na Pan-Amazônia” (PPGCOM-UFPA) e integra o “Território, Trabalho e Mercados Globalizados”, do NAEA (UFPA). Busca compreender os processos sociais e de midiatização na perspectiva do pensamento crítico latino-americano, pela vertente da ecologia política e do pensamento decolonial.

ROSÂNGELA DARWICH
É doutora em Psicologia: Teoria e Pesquisa do Comportamento (UFPA). Realizou estágio pós-doutoral na Universidade Protestante de Freiburg (Alemanha). É professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) e do curso de graduação em psicologia da Universidade da Amazônia (Unama).

THAIS REZENDE
É graduada em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade da Amazônia (2009), tem MBA em Gestão da Comunicação Empresarial (2011) e é mestra pelo Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCOM/UFPA). Integra o Grupo de Pesquisa Comunicação, Cultura e Amazônia (Compoa) e participa do projeto “Mídia, debate público e negociação de sentidos sobre trabalho doméstico”.