Capa do livro: DESCOLONIZANDO A ACADEMIA: <br>cruzando os rios da interculturalidade, percorrendo as trilhas do saber para autonomia

DESCOLONIZANDO A ACADEMIA:
cruzando os rios da interculturalidade, percorrendo as trilhas do saber para autonomia

Autores: Ivani Ferreira de Faria - Tiago Maiká Müller Schwade Thaline Ferreira Fontes - Cirlene Batista dos Santos - Ani Dario Hernandez Chávez - Eddy Esteban Tocón Ajsivinac - Adriana Tobias Silva - Luiz Francisco Nogueira de Freitas - Anne Ballester Soares - Teresa Cruz e Silva - Fernanda Gabriela da Sousa Pires - José Carlos da Silva Duarte Filho - Jeane Maria Pereira da Silva - Mirian da Silva Carvalho - Salatiel de Lima Barbosa - Caroline Barbosa Contente Nogueira - Roger Luiz Paz de Almeida - Pedro Demo - Diego Ken Osoegawa - Launirklisons Baltazar Antônio - Josimar Silvano Cândido - Rodrigo Cândido Baltazar - Adailton Pompilho Baltazar - Eunice Gomes Cordeiro - Povo Werekena

Trabalhar com povos indígenas nos impõe outra forma de pensar e ver o mundo desconstruindo a visão hegemônica de ciência, de educação e de vida da modernidade ocidental. Cada povo tem sua cultura e formas próprias de organizar o pensamento, os saberes, sua sociedade. Possuem conhecimentos, ciências que são subalternizados por serem culturas diferentes.
Não se trata de elaborar e desenvolver projetos PARA ELES, mas COM ELES, que possam promover a autonomia, a emergência de epistemologias próprias e uma formação crítica.
Uma concepção intercultural, contra hegemônica na construção dos saberes e registro de epistemologias próprias, de suas ciências, valorização da cultura, na prática, aprender fazendo e aprender a aprender a partir da metodologia da aprendizagem pela pesquisa, aprendizagem com pesquisa e gestão do conhecimento realizada pelos povos indígenas do Amazonas.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-5578-390-2
ISBN DIGITAL:978-65-5578-405-3
DOI: 10.24824/978655578390.2
Ano de edição: 2020
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 414
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

DESCOLONIZANDO A ACADEMIA: <br>cruzando os rios da interculturalidade, percorrendo as trilhas do saber para autonomia
ADAILTON POMPILHO BALTAZAR
Werekena, licenciado em educação indígena, professor na comunidade de Campinas, município de São Gabriel da Cachoeira/AM. Possui experiência em educação escolar indígena e atuou em projetos e pesquisas para a produção de livros, vídeos e outros materiais em língua indígena para utilização nas escolas; na elaboração do projeto político pedagógico das escolas indígenas do rio Xié e desenvolveu pesquisa com enfoque no diagnóstico sociolinguístico e valorização da língua Werekena. Também atuou em projetos relacionados à cadeia produtiva da piaçava.

ADRIANA TOBIAS SILVA
Possui graduação em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Curso Superior Tecnológico em Design de Interiores pelo Centro Universitário do Maranhão (UNICEUMA). Mestrado em Artes pela Universidade Federal do Maranhão. Especialista em Artes pela Faculdade Internacional Signorelli/RJ. Doutoranda em Artes pela Universidade Federal do Pará. Atuou como Mediadora Cultural em Casas de Cultura, órgãos da Secretária de Estado da Cultura do Maranhão (SECMA), onde interessou-se por conhecimentos relacionados à cultura popular de São Luís, Alcântara, dentre outras cidades do Estado do Maranhão. Participou de algumas etapas do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), Alcântara – MA, realizado pelo IPHAN/MA como pesquisadora em 2009. Atua na área da pesquisa sobre a Arte e Devoção.

ANI DARIO HERNANDEZ CHÁVEZ
Possui graduação em Administracion de Empresas Turisticas pela Universidad De Oriente (2016) em México. Mestrado em Geografía (Geografía humana) pela Universidade Federal do Amazonas (2019). Tem experiência na área de Turismo, com ênfase em Turismo comunitário e indígena, também tem experiência na área de geografia com ênfase em território, territorialidade, gênero, cultura e povos indígenas.

ANNE BALLESTER SOARES
Indigenista, fotógrafa formada em Belas Artes pela Escola de Belas Artes – Le Mans – França entre 1976-1981. Ao sair da França foi para o Canadá em 1981 onde, como fotógrafa, realizou exposições em Montreal, Toronto, Québec. Em 1994 migrou para o Brasil onde morou até 2018 especificamente no rio Marauiá, no município de Santa Isabel do Rio Negro com o povo Yanomami. Durante esse tempo, atuou com educação na formação de professores, agentes de saúde, agentes políticos, audiovisual com os Yanomami na microrregião do Marauiá, Terra Indígena Yanomami no Amazonas. Participou de projetos para publicação de livros na língua Yanomami e do Programa de Gestão Territorial e Ambiental, PGTA, da Terra Indígena Yanomami. Em 2018 retornou à França, mas continua realizando algumas atividades junto as comunidades yanomami do Amazonas na área de formação política e educacional.

CAROLINE BARBOSA CONTENTE NOGUEIRA
Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado em "Constitucionalismo e Direitos na Amazônia", da Universidade Federal do Amazonas. Professora Adjunta Faculdade de Direito, da Universidade Federal do Amazonas (FD/UFAM), Departamento de Direito Público. Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2016), com estágio doutoral em Antropologia Jurídica (Doutorado Sanduíche/PDSE-CAPES) no Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS), México, Distrito Federal. Mestra em Direito Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas (2012). Graduada em Direito pela Universidade do Estado do Amazonas (2009). Atua nas áreas de Direito Socioambiental e Direitos Humanos, Direito dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais, Antropologia e Sociologia Jurídica, Direito do Estado, Teoria Política e Constitucional.

CIRLENE BATISTA DOS SANTOS
Mestra em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas (2019), atua como professora de Geografia pela Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas – SEDUC, formadora do Projeto Pirayawara da Seduc/AM na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias. É pesquisadora do grupo de Pesquisa Dabukuri: Planejamento e Gestão do Território na Amazônia. Atuando na área de Geografia Humana, nos seguintes temas: amazônia, território, aprendizagem de geografia e sustentabilidade. Sua pesquisa de mestrado abordou com (re) organização do território e o Bem Viver para os povos indígenas na região do Alto Rio negro, e por meio da pesquisa participante foi possível desmistificar o conceito de território e demonstrar a resistência cultural a partir da (re) organização territorial bem como as relações com o Bem Viver, demonstradas nas pequenas comunidades criadas de forma espontâneas e outras de forma mista, porém diferentes das organizadas pela imposição das missões. Vem trabalhando com formação de professores e agentes indígenas de saúde, abordando a educação escolar indígena, mapeamento participante, utilizando a metodologia de aprendizagem pela pesquisa.

DIEGO KEN OSOEGAWA
Ecólogo, mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, doutorando em Biotecnologia. Professor do Curso de Licenciatura Indígena: Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável (UFAM). Membro do grupo de pesquisa “Dabukuri – Planejamento e Gestão do Território na Amazônia”; “Inter-ação – Grupo Interdisciplinar de Estudos Socio-ambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas na Amazônia e “Observatório de Direitos Humanos e Socioambientais na Amazônia”. Experiência com projetos e pesquisas nos campos: Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade; Educação Escolar Indígena, Educação para Sustentabilidade; Direitos Socioambientais; Mapeamento em Sistemas de Informações Georreferenciadas, Mapeamento Participante, Pesquisa Participante e Tecnologias Sociais.

EDDY ESTEBAN TOCÓN AJSIVINAC
Estudante de mestrado em Geografia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), bolsista CAPES através do programa PAEC-OEA GCUB; e BA em Antropologia pela Escuela de Historia na Universidad de San Carlos de Guatemala (USAC), com a dissertação de graduação intitulada: “De lo global a lo local: la economía familiar campesina en Patzicía, 2005-2016”, sob apoio da bolsa de pesquisa AVANCSO / Universidades Flamengas na Bélgica. Também pesquisador com experiência nas áreas da antropologia, campesinato, povos indígenas, território, arqueologia, memória e história, com palestras no México e Guatemala. Músico e indígena maya-kaqchikel.

EUNICE GOMES CORDEIRO
Baré, licenciada em educação indígena, professora na comunidade de Boa Vista, município de São Gabriel da Cachoeira/AM e membro do grupo de pesquisa “Dabukuri – Planejamento e Gestão do Território na Amazônia”, da Universidade Federal do Amazonas. Possui experiência em educação escolar indígena e atuou em projetos e pesquisas para a produção de livros, vídeos e outros materiais em língua indígena para utilização nas escolas e na elaboração do projeto político pedagógico das escolas Werekena. Também atuou em projetos relacionados à valorização da cadeia produtiva da piaçava e desenvolveu pesquisa sobre as relações de sociais de patronagem existentes no extrativismo da região.

FERNANDA GABRIELA DE SOUZA PIRES
Professora da UEA, Escola Superior de Tecnologia, pesquisadora do ThinkTEd Lab Laboratório de Tecnologias Educacionais/UEA e Dabukuri-UFAM. Doutoranda em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazonia pela UFAM e mestranda em Informática pelo PPGI-UFAM, Estudou Ciências Cognitivas na Universidade Clássica de Lisboa, especialista em Metodologia do Ensino Superior, formada em Licenciatura em Informática pela UEA e Bacharel em Filosofia pela UFAM. Tem como campos de pesquisa jogos educacionais, Pensamento Computacional, Ciência Cognitiva, Aprendizagem Criativa, Educação em Computação e tecnologias de aprendizagem para povos indígenas.

IVANI FERREIRA DE FARIA
É professora efetiva do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas, com mestrado e doutorado em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós doutotrado pela UNAM e UPN no México, tendo realizado a Cátedra CAPES-CES em Ciências Sociais na Universidade de Coimbra. Possui experiência e interesse em Gestão Territorial em Áreas Protegidas (Terras Indigenas e Unidades de Conservção) e Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais atuando também com Educação Indígena; Geopolítica Ambiental e Sutententabilidade fundamentados nos princípios da Epistemologias do Sul, Aprendizagem pela Pesquisa e Metodologias participantes descoloniais que resultou na criação do curso de Licenciatura Indígena Politicas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável pelo Dabukuri/DEGEO/UFAM. Além de ser professora, educadora, pesquisadora e cidadã sou perita geógrafa atuando em Perícia de Reintegração de Posse de Terras Indígenas, Demarcação de Terras e Consulta Prévia Livre e Informada. Suas últimas publicações versam sobre descolianidade e metolodogias não extrativistas participantes junto aos povos indígenas e comunidades tradicionais.  Coordena o Laboratório e Grupo de Pesquisa Dabukuri – Planejamento e Gestão do Território na Amazônia.

JEANE MARIA PEREIRA DA SILVA
Pesquisadora e professora Satere-Mawé, com formação no ensino médio por escolas públicas em Manaus. Atua como professora Indígena contratada na rede Municipal de Educação de Manaus – SEMED, especificamente em escolas indígenas Sateré Mawé, Centro Municipal de Educac?a?o Escolar indi?gena Nusoken, Manaus/AM. Tem desenvolvido vários projetos envolvendo a aprendizagem d alingua satere-mawé como jogos didáticos a partir de instrumentos musicais do ritual da Tucandeira e sobre os clãs do povo satere-mawé entre outros.

JOSÉ CARLOS DA SILVA DUARTE FILHO
Licenciado em Informática pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA, mestrando em Informática na linha de Engenharia de Software pelo Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas – ICOMP/UFAM. Foi bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC – CNPq) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI – CNPq) atuando em projetos de pesquisas voltados para a produção de materiais digitais educacionais e objetos de aprendizagem para a educação escolar indígena e no letramento digital de comunidades indígenas do Alto e Médio Rio Negro. Atua em Informática na Educação e no Desenvolvimento de aplicações Web. Experiencia em gestão de projetos educacionais, metodologias ágeis e cientifica, engenharia de software, UX Designer, IHC. Atualmente atuando como gestor de TI. É pesquisador do grupo de pesquisa Planejamento e Gestão do Território na Amazônia – Laboratório DABUKURI do departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas – UFAM.

JOSIMAR SILVANO CÂNDIDO
Werekena, técnico em informática, licenciado em educação indígena, professor na comunidade de Tunun, município de São Gabriel da Cachoeira/AM. Possui experiência com educação escolar indígena, com a arte de tocar Japurutu e com danças do Dabukuri. Atuou em projetos e pesquisas para a produção de livros, vídeos e outros materiais em língua indígena para utilização nas escolas; na elaboração do projeto político pedagógico das escolas Werekena e em iniciativas para a valorização da cultura, danças e arte de seu povo. Desenvolveu pesquisa sobre as danças tradicionais do povo Werekena e também atuou em projetos relacionados à cadeia produtiva da piaçava.

LAUNIRKLISONS BALTAZAR ANTÔNIO
Werekena, licenciado em educação indígena, presidente da Associação das Comunidades Indígenas do Rio Xié (gestão 2016-2018), professor na comunidade de Boa Vista, município de São Gabriel da Cachoeira/AM e membro do grupo de pesquisa “Dabukuri – Planejamento e Gestão do Território na Amazônia”, da Universidade Federal do Amazonas. Possui experiência em educação escolar indígena e saúde indígena, atuou em diversas instâncias do movimento indígena, participando de encontros e assembleias e conferências para elaboração das políticas públicas específicas. Também atuou em projetos e pesquisas relacionadas à cadeia produtiva da piaçava, na elaboração do projeto político pedagógico das escolas Werekena e na produção de livros, vídeos e outros materiais em língua indígena para utilização nas escolas.

LUIZ FRANCISCO NOGUEIRA DE FREITAS
Possui graduação (Licenciatura) em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM (2008), especialização em Geografia da Amazônia Brasileira pela Universidade Federal do Amazonas (2009) e mestrado em Geografia na área de concentração em Amazônia: Território e Ambiente pela Universidade Federal do Amazonas (2014). É pesquisador do grupo de pesquisa Dabukuri – Planejamento e gestão do território na Amazônia. Atua como professor de ensino fundamental pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED/AM).

MIRIAN DA SILVA CARVALHO
Cursou Geografia pela Universidade Federal do Amazonas, ingressando no ano de 2011. Durante o curso participou de programas de incentivo à Iniciação Científica (PIBIC), um deles sobre o Ensino da Cultura Indígena e Afrodescendente, e o outro sobre a Territorialidade das tribos urbanas no Parque dos Bilhares (Manaus). Ambos orientados pela Doutora Ivani Ferreira de Faria. Depois teve a oportunidade de participar do Projeto de Iniciação a Docência (PIBID) por cerca de um ano. Toda essa vivência com a produção científica e necessidades docentes, despertou o desejo pela continuidade dos estudos através do Programa de Pós-Graduação em Geografia, onde cursou Mestrado cuja pesquisa versou sobre as novas metodologias para a aprendizagem da Geografia escolar objetivando assim, sua qualificação como futura profissional da educação. Atualmente trabalha como Professora de Geografia na Secretária de Educação e Desporto do Amazonas.

PEDRO DEMO
Possui graduação em Filosofia – Bom Jesus (1963) e doutorado em Sociologia – Universität Des Saarlandes/Alemanha (1971). Professor titular aposentado da Universidade de Brasília, Departamento de Sociologia. Professor Emérito. Fez pós-doutorado na UCLA/Los Angeles (1999-2000). Tem experiência na área de Política Social, com ênfase em Sociologia da Educação e Pobreza Política. Trabalha com Metodologia Científica, no contexto da Teoria Crítica e Pesquisa Qualitativa. Pesquisa principalmente a questão da aprendizagem nas escolas públicas, por conta dos desafios da cidadania popular. Publicou mais de 90 livros.

POVO WEREKENA
Povo indígena, povo originário do Rio Xié, seu território ancestral. Hoje este território está localizado na Terra Indígena Alto Rio Negro, no Município de São Gabriel da Cachoeira/AM, mas seus vínculos territoriais e de parentesco ultrapassam as fronteiras nacionais, chegando à Venezuela e Colômbia. “Os Werekena sentem orgulho de seu povo e cultura, que possui seus próprios processos históricos e conhecimentos tradicionais, que são diferentes de outros povos, que os identifica como pertencentes a um grupo social que continua existindo e não está extinto”. O povo Werekena produz waturás característicos relacionados com sua história de origem e é reconhecido na região por produzir uma farinha de mandioca de alta qualidade e pelos artefatos em piaçava.

RODRIGO CÂNDIDO BALTAZAR
Werekena, vice-presidente da Associação das Comunidades Indígenas do Rio Xié (gestão 2016-2018). Desenvolveu atividades relacionadas à valorização da cadeia produtiva da piaçava, atuou em pesquisas e projetos para a produção de livros, vídeos e outros materiais em língua indígena para utilização nas escolas; na elaboração do projeto político pedagógico das escolas Werekena e em diversas instâncias do movimento indígena, participando de encontros e assembleias e conferências para elaboração das políticas públicas específicas.

ROGER LUIZ PAZ DE ALMEIDA
Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná com estágio sanduíche na Universidade de Barcelona/Espanha. Mestre em Direito pela Universidade do Estado do Amazonas. Magistrado vinculado ao Tribunal de Justiça do Amazonas. Ex-delegado de polícia.

SALATIEL DE LIMA BARBOSA
Mestre em Geografia – Linha de Pesquisa (Espaço, Território e Cultura na Amazônia) – Universidade Federal do Amazonas (2017). Especialista em Filosofia da Educação – UAB-IFAM – 2019. Graduação em Licenciatura Plena em Geografia – Universidade do Estado do Amazonas (2006); Técnico de Vigilância em Saúde – CETAM (2009 e 2011); Servidor Publico administração Municipal cargo de Técnico Administrativo (da Gerência de Endemias – 2007 a 2012 – Secretaria de Administração) Professor do Ensino Fundamental da Rede Municipal 2005 e 2007 Professor do Projeto Ensino Médio Presencial com Mediação Tecnológica – 2007 a 2014 Professor do Ensino fundamental e Médio da Rede Estadual – 2013 até a presente data. Foi Bolsista da FAPEAM: – Projeto Intitulado: A população urbana que habita os flutuantes no município de Tefé – PIBIC – CEST – UEA (2004-2005) – Projeto intitulado: O extrativismo e a comercialização da castanha-do-brasil no município de Tefé – AM, Médio Solimões (2015-2017).

TERESA CRUZ E SILVA
Doutora pela Universidade de Bradford na Inglaterra, e professora titular aposentada da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) em Maputo-Moçambique, mantendo laços de colaboração com a UEM, como pesquisadora e docente, através do Centro de Estudos Africanos e da Faculdade de Letras e Ciências sociais da mesma universidade. Sua área de atuação na docência e interesses de pesquisa centram-se na História Social Contemporânea de Moçambique. Sou membro permanente do CODESRIA – Conselho para a Coordenação das Ciências Sociais em África, organização que já presidiu, membro da Academia de Ciências de Lisboa – Secção de Letras, e Professora Convidada de várias universidades no Brasil e Portugal. Membro de vários conselhos internacionais de revistas e conselhos consultivos de natureza académica. Possui várias publicações em Moçambique e no estrangeiro, entre revistas, capítulos de livros e livros. Nos últimos anos as publicações abrangem particularmente estudos de história social, nomeadamente: comunidades costeiras; indústria extractiva do gás e direitos das comunidades, com particular interesse nos direitos das mulheres, para além de biografias contextualizadas.

THALINE FERREIRA FONTES
Graduada e mestre em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas e desde 2009 venho atuando com pesquisa e atividades voltadas junto aos povos indígenas do estado do Amazonas. Iniciei com o PIBIC na graduação junto aos povos indígenas de São Gabriel da Cachoeira e no mestrado colaborei como auxiliar dos professores e professora formadora na Licenciatura Indígena Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável – IFCHS – UFAM. A partir dessas experiências e troca de aprendizagens junto aos professores e estudantes indígenas segui no caminho da docência e pesquisa onde trabalhei no Departamento de Educação como Assessora de campo na formação dos professores Yanomami em uma ONG chamada Secoya. No ano de 2019 atuei junto ao projeto Pirayawara da Seduc-AM na formação dos professores indígenas do Amazonas. E venho no momento atuando com consultoria junto a instituições para formação de professores indígenas. Sou pesquisadora do grupo de pesquisa Planejamento e Gestão do Território na Amazônia – Laboratório DABUKURI.

TIAGO MAIKÁ MÜLLER SCHWADE
É geógrafo (UFAM, 2009), doutor em Geografia Humana (USP, 2019) e mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (UFAM, 2012). É professor do Departamento de Geografia da UFAM e atuou na Licenciatura Indígena Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável (UFAM). É membro da Casa da Cultura do Urubuí, agente da Comissão Pastoral da Terra e fez parte do Comitê pela Verdade, Memória e Justiça do Amazonas. É vice líder e pesquisador do grupo de pesquisa Planejamento e Gestão do Território na Amazônia – Laboratório DABUKURI.