O EMPREGO DO OBJETO DIRETO ANAFÓRICO DE TERCEIRA PESSOA NA LÍNGUA FALADA DE FORTALEZA
Autores: Tereza Maria de Lima
Este livro tem como proposta apresentar uma análise do pronome pessoal de terceira pessoa em função acusativa no português falado no Brasil, com o objetivo de fornecer subsídios à discussão sobre o uso das variedades de língua portuguesa presentes atualmente no país.
Para tratar do emprego do pronome-sujeito de terceira pessoa (ele(s) – ela(s)) como pronome objeto são investigados os fatores linguísticos e extralinguísticos que influenciam essas formas de uso do objeto direto anafórico, principalmente a variante pronome lexical, e avalia se há indícios de processo de mudança ou de variação estável, utilizando como material exemplos de falas de Fortaleza, no Ceará, provenientes do Banco de Dados NORPOFOR (Norma Oral do Português Popular de Fortaleza), onde os informantes foram estratificados em função do sexo, da faixa etária e da escolaridade.
As análises aqui desenvolvidas são amparadas na Sociolinguística Variacionista do estudioso norte-americano William Labov, que concebe a língua influenciando a sociedade e por ela sendo influenciada, em uma relação constante. As escolhas de uma ou outra variante da língua, de acordo com Labov, são determinadas por fatores linguísticos e também extralinguísticos, como os que identificam socialmente os indivíduos em um grupo.
O estudo desenvolvido constata que os clíticos estão cada vez mais em desuso no português do Brasil e o uso do pronome lexical é espontâneo e crescente na língua falada, resultado de uma generalização das variações particulares já existentes no português europeu, que teriam ganhado nova caracterização por causa da confluência de múltiplas motivações, as quais adquirem forças diferenciadas através do tempo e do espaço.
Para tratar do emprego do pronome-sujeito de terceira pessoa (ele(s) – ela(s)) como pronome objeto são investigados os fatores linguísticos e extralinguísticos que influenciam essas formas de uso do objeto direto anafórico, principalmente a variante pronome lexical, e avalia se há indícios de processo de mudança ou de variação estável, utilizando como material exemplos de falas de Fortaleza, no Ceará, provenientes do Banco de Dados NORPOFOR (Norma Oral do Português Popular de Fortaleza), onde os informantes foram estratificados em função do sexo, da faixa etária e da escolaridade.
As análises aqui desenvolvidas são amparadas na Sociolinguística Variacionista do estudioso norte-americano William Labov, que concebe a língua influenciando a sociedade e por ela sendo influenciada, em uma relação constante. As escolhas de uma ou outra variante da língua, de acordo com Labov, são determinadas por fatores linguísticos e também extralinguísticos, como os que identificam socialmente os indivíduos em um grupo.
O estudo desenvolvido constata que os clíticos estão cada vez mais em desuso no português do Brasil e o uso do pronome lexical é espontâneo e crescente na língua falada, resultado de uma generalização das variações particulares já existentes no português europeu, que teriam ganhado nova caracterização por causa da confluência de múltiplas motivações, as quais adquirem forças diferenciadas através do tempo e do espaço.
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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-444-3433-8
DOI: 10.24824/978854443433.8
Ano de edição: 2019
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 160
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1
TEREZA MARIA DE LIMA
Graduada em Letras pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), e em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e doutoranda em Linguística, Letras e Artes pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Graduada em Letras pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), e em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e doutoranda em Linguística, Letras e Artes pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).