Autores: Carolina Martins Nogueira
Gostaria de dizer a vocês que houve um motivo filosófico e profundo que me levou a escrever esse livro.
Assim como gostaria de dizer que gatos gostam do seu dono. Porém a área do meu cérebro ligada à mentiras descaradas ainda está dormindo (junto com o resto dele, entretanto, faço um esforço).
Portanto, eis a verdade. Tédio. Puro tédio!
Porém, citando a mim mesma:
“Não deixe que a triste realidade tire a alegria de seus olhos”
É difícil, mas estou tentando. E sem me vangloriar, estou indo relativamente bem...
Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-8042-203-6
DOI: 10.24824/978858042230.6
Ano de edição: 2011
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 92
Formato do Livro: 14x21 cm
Número da edição:1
Percebe-se que Carolina é uma escritora precoce. Isto não significa uma escritora pronta, mas uma escritora nata que, assim como muita gente genial, tem suas limitações. Porém, seus poemas são formidáveis, sensíveis, com um toque modernista de suas sombras e pessimismo entediado. A verdade é essa: todos nós somos imperfeitos!
Justifico isso por sua poesia estar quase sempre ambientada nas seguintes imagens: “a péssima ideia divina de criar o universo, o tédio, o livro proibido, o sábio, a sombra, a cor escarlate, a borboleta negra, a rosa branca, um coração aguardando, papéis vazios, os idiotas, e sangue - sete palmos”.
Arthur Rimbaud, autor de “Uma estadia no inferno” (ou temporada), começou a escrever cedo, aos 17 anos publicou poemas que foram reconhecidos hoje como a maior influência para a poesia moderna.
Castro Alves, Clarice Lispector e Moacyr Scliar também começaram cedo.
Começar cedo é um bom começo. E a talentosa Carolina está começando muito bem, aos onze anos! Parabéns!
Leonardo Teixeira
Da União Brasileira de Escritores – Seção Goiás e Sociedade dos Artistas Livres Goiânia/GO