Capa do livro: LIMITES FLUENTES<br>fronteiras e identidades na América Latina <br>(Séculos XVIII-XXI)

LIMITES FLUENTES
fronteiras e identidades na América Latina
(Séculos XVIII-XXI)

Autores: Adilson J. I. Brito - Carlo Romani - Carlos Augusto Bastos (Orgs)

O conjunto dos trabalhos que compõem este livro que agora chega às mãos do leitor é produto de um esforço articulado de pesquisadores latino-americanos em problematizar a América Latina, no que esta possui de conexões políticas, sociais e culturais construídas em contextos históricos diversos. Essa perspectiva de estudo foi tema de debates diversos travados durante o Encontro Internacional Fronteiras, História e Identidades; II Colóquio de História e Saber Histórico na Região Bragantina: Fronteiras Bragantinas, realizado com apoio da Capes e da Universidade Federal do Pará, entre os dias 23 e 26 de outubro de 2012 na cidade de Bragança-PA. O evento fez parte das atividades do Grupo de Pesquisa do CNPq "Sociedade, Política e Trabalho em Áreas de Fronteira", que hoje é conhecido como Grupo de Estudos de Fronteira (GEF).

As diversas exposições feitas nas conferências nacionais e internacionais, assim como nas mesas-redondas do evento, confluíram para a ideia de que as fronteiras são lugares fluentes, de múltiplas identidades e circulações humanas, que constroem e reconstroem as linhas imaginárias dos mapas oficiais, e que teimam em complexificar a lógica puramente nacional da soberania dos Estados-Nação sobre seus territórios.

A publicação de Limites Fluentes. Fronteiras e Identidades na América Latina (Séculos XVIII-XXI) representa o começo de uma jornada de discussão que precisa ser ampliada no meio acadêmico, como um meio de questionar o passado/presente latino-americanos centrados unicamente no discurso nacionalista. Esperamos que este livro provoque no leitor esse mesmo sentimento que hoje compartilhamos como grupo.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-8042-678-6
DOI: 10.24824/978858042678.6
Ano de edição: 2013
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 296
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:

LIMITES FLUENTES<br>fronteiras e identidades na América Latina <br>(Séculos XVIII-XXI)

Adilson Júnior Ishihara Brito

Mestre em História Social do Norte e Nordeste pela Universidade Federal de Pernambuco. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade de São Paulo e Professor Efetivo de Teoria da Universidade Federal do Pará/Campus Universitário de Bragança. É atualmente líder do Grupo de Pesquisa Sociedade, Política e Trabalho em Áreas de Fronteira, cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.

Alejandro Mendible Zurita

Licenciado em História pela Universidad Central de Venezuela (UCV), mestre em História pela Universidade de Wisconsin-Madison, e doutor em História pela Universidad Católica Andrés Bello. Professor titular aposentado da UCV, atuou também como professor visitante na Universidade de West Indies de Barbados e na Universidade do Alabama (EUA). Atualmente é coordenador do Programa de Mestrado em História das Américas, na UCV. É autor de vasta obra sobre história do Brasil e da Venezuela.

Carlo Romani

Mestre em História Social (1998) e doutor em História Cultural (2003) pela Universidade de Campinas, UNICAMP, e pós-doutor pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, CEBRAP, com estágio na Universidade de Aix-en-Provence (2006). Foi professor visitante na Universidade Federal do Ceará (2007-09).Desde 2010 é professor do Departamento de História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO.

Carlos Augusto Bastos

Mestre em História (UFF) e doutorando em História Social (USP). Professor de História da América na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Atualmente desenvolve pesquisas sobre as fronteiras luso-espanholas no norte da América portuguesa/ Brasil entre os séculos XVIII e XIX.

Cecília Maria Brito Bastos

Licenciada em História pela Universidade Federal do Pará (1991), mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2006) e doutoranda em Educação pelo DINTER-UNIFAP/UFU. Professora da Universidade Federal do Amapá desde 1994. Tem experiência na área de História do Brasil, História do Amapá e História e Historiografia Indígena, com ênfase em estudos sobre conflitos ambientais, comunidades negras e indígenas e educação indígena.

César Martins de Souza

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Antropologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professor Adjunto I do Campus de Altamira da UFPA. Co-organizador do livro «Histórias do Xingu: fronteiras, espaços e territorialidades», publicado pela editora da UFPA. Coordenador do projeto «História e memória do cotidiano na região da Transamazônica-Xingu (1911-2011).”

Francivaldo Alves Nunes

Mestre em História Social da Amazônia pela UFPA e doutor em História Social pela UFF. É professor do curso de História na UFPA (campus de Cametá), e faz parte do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia na mesma instituição. Desenvolve pesquisas sobre a Amazônia no século XIX, principalmente nos seguintes temas: agricultura, apropriação e conflitos agrários, núcleos coloniais e migrações.

Frederica Barclay

Antropóloga (Pontificia Universidad Católica del Perú, London School of Economics and Political Science) e historiadora (Universitat de Barcelona) peruana, especializada na temática amazônica. Realiza atividades como consultora independente e docente. Atualmente investiga o impacto da introdução dos projetos missionais na territorialidade do povo Awajún na região da fronteira com o Equador a partir da década de 1940.

Giovani José da Silva

Graduado e mestre em História (UFMS), especialista em Antropologia (UFMT) e doutor em História (UFG), com tese sobre presenças indígenas na fronteira Brasil-Bolívia. Atualmente é docente de História da América na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, bolsista do CNPq e realiza estágio pós-doutoral em Antropologia na Universidade de Brasília, sob a supervisão do Prof. Dr. Stephen Baines.

Oscar Javier Castro

Historiador, graduado pela Universidade Nacional da Colômbia, e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo. Atua nas seguintes linhas de pesquisa: América Ibérica, séculos XIX e XX, formação do Estado e da nação, constitucionalismo moderno e geografia política.

Shirley Maria Silva Nogueira

Mestre em Planejamento do Desenvolvimento do Trópico Úmido pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos- Universidade Federal do Pará (2000), e doutora em História pela Universidade Federal da Bahia (2009). Tem experiência na área de História Social do Brasil, com ênfase em História Militar. É professora do Curso de História na Escola Superior Madre Celeste (ESMAC).

Siméia de Nazaré Lopes

Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA), aluna de Doutorado em História Social no Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGHIS/UFRJ) e professora Adjunta I de Teoria e Metodologia da História, no Curso de História da Universidade Federal do Amapá. Atualmente pesquisa as relações comerciais no Grão-Pará e Guiana Francesa nos séculos XVIII e XIX.

Simone Pereira Garcia

Licenciada em História pela Universidade Federal de Alagoas (1991), mestre em História do Norte e Nordeste do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco (1994), doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo (2001) e Pós-doutora em Linguística, com ênfase em História e Política Indigenista pela Universidade Livre de Amsterdã (2008). Professora da Universidade Federal do Amapá desde 1996, na qual ministra disciplinas na área de Teoria e Metodologia da História.

Stéphane Granger

Nascido em 1963 na França, é graduado em História (1985), mestre em Planejamento Urbano (1987) e doutor em Geografia pela Universidade de Paris 3, Instituto dos Altos Estudos da América Latina (IHEAL) em 2012. Atualmente é professor de História e Geografia no liceu Melkior-Garré de Caiena, responsável da turma internacional franco-brasileira, e pesquisa geopolítica e integração das Guianas e relações com o Brasil.

Stephen Grant Baines

Pesquisador nível 1A do CNPq, mestre em Antropologia pela Universidade de Cambridge (1980) e doutor em Antropologia pela Universidade de Brasília (1988), com pós-doutorado na Australian National University e na Universidade da Columbia Britânica no Canadá (2010). Atualmente é professor associado do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, UNB.