Capa do livro: PERSPECTIVAS AFROINDÍGENAS DA AMAZÔNIA

PERSPECTIVAS AFROINDÍGENAS DA AMAZÔNIA

Autores: Danielle Santos de Miranda - Marcilene Silva da Costa (Orgs.)

Por meio de onze ensaios elaborados por intelectuais oriundos do Pará, Brasil, analisa-se os efeitos históricos e estruturais do longo projeto colonial brasileiro em habitantes de corpos e espaços precarizados e invisibilizados que transitam entre cenas e saberes locais e mundiais. Trata-se de uma proposta de descolonização de conhecimentos e de imaginários amazônidas.
Para elaboração da presente obra, os autores da coletânea fizeram inúmeras viagens não apenas geográficas, mas interiores aos conhecimentos ancestrais, às falas de suas mais velhas, às memórias singulares que remetem a um coletivo, para afirmarem e produzirem epistemologias e uma política da escrita, da fala e da escuta, a partir da pluralidade intelectual da Amazônia.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-1097-4
ISBN DIGITAL:978-65-251-1094-3
DOI: 10.24824/978652511097.4
Ano de edição: 2021
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 204
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

PERSPECTIVAS AFROINDÍGENAS DA AMAZÔNIA
ANDERSON LUCAS DA COSTA PEREIRA
Preto, gay do norte, bebedor de açaí que adora uma rodada de carimbó. Mestre e Doutorando em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, Bolsista de Doutorado do CNPq. Graduação em Antropologia pela Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA (2014). Membro colaborador do Núcleo de Pesquisa e Extensão das Expressões Afro-religiosas do Oeste do Pará e Caribe / NPDAFRO (desde 2012). Atualmente, membro do Laboratório de Antropologia Simétrica (Nansi) do Programa de Pós-graduação do Museu Nacional/UFRJ. Membro/cofundador do Coletivo de Negros e Negras Marlene Cunha do Programa de Pós-graduação do Museu Nacional/UFRJ.

ANDREY RODRIGUES CHAGAS
Doutorande do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura (PPGCOM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisador/a das relações interseccionais de gênero, sexualidade, raça e cultura na Amazônia. Uma bicha do nordeste Paraense em deslocamento.

ÁUREA ALVES CARDOSO
Ribeirinha do Araguaia, do interiorzão do estado do Pará, psicóloga, mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Estudos da Subjetividade), da Universidade Federal Fluminense (PPGP/UFF), e doutoranda pelo mesmo programa.

DANIELLE SANTOS DE MIRANDA (ORG.)
Amazônida nascida em Belém, e cria também do sudeste do Pará. Pesquisadora em Psicologia Social, Raça e Subjetivação. Psicóloga e Professora Universitária. Doutora em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Mestra em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Autora da tese de doutorado “Subjetivação Afroamazônida”, defendida em 2018.

ERIC DE BELÉM OLIVEIRA
Artista urbano multidisciplinar, com origem e raízes na cidade de Marabá/PA, graduado pela Universidade Federal do Pará – UFPA no curso de Ciências Sociais, ênfase em Antropologia, especialização em políticas de promoção da igualdade racial, tendo ainda, atuação junto a povos indígenas do polo Araguaia Tocantins, e como agente da cidadania e multiplicador de Direitos Humanos. Fundador e ativista do Coletivo Consciência Negra em Movimento, com ações e intervenções nas regiões Sul e Sudeste do estado do Pará. 

JOSÉ SENA
Caboko da Amazônia Atlântica, José Sena é doutor pelo Programa Interdisciplinar em Linguística Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/CNPq). Pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG/PPGDS/CAPES, integra o Núcleo de Estudos em Discursos e Sociedade – NUDES (UFRJ/CNPq) e é Membro do Conselho Editorial da Revista África e Africanidades, coordenando o GT – Intelectualidades Negras Brasileiras. Dentre os trabalhos mais relevantes de sua trajetória, destaca: a exposição fotoperformática “Afroamazônidas”, a performance “Kao Kabiecilê, Indauê Tupã” (2019), ambas realizadas na Universidade de Coimbra/Portugal, e a performance-cortejo “Preto velho bragantino: sincretismo em performance” (2015), realizado em Bragança-PA. Tem destaque, ainda, seu trabalho mais recente, a tese de doutoramento intitulada “Corpos dissidentes e Biopolítica na Amazônia Atlântica” (2020).

JOZIANE FERREIRA DA SILVA
Paraense, nascida em Marabá. Graduada em Ciências Sociais, pela Universidade Federal do Pará. Atualmente reside em Brasília, graduanda em Direito, especialização em Direitos Humanos, Responsabilidade Social e Cidadania Global (em andamento).

LEDA MARIA CAMPOS
Paraense, educadora na rede estadual de ensino, formada em Geografia pela Universidade Federal do Pará. Atua como produtora cultural, integra o coletivo Jardim Elétrico, a partir do qual movimenta a cena cultural e artística da cidade de Castanhal, onde reside. Como educadora em parceria com estudantes criou uma rádio escolar na qual os estudantes são os protagonistas.

LUANA FONTEL SOUZA
Filha do mangue de Salinópolis, Pará. Mãe, artista e professora da Ação Direta em Educação Popular da comunidade da Mangueira, licenciada em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mestre em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e graduada em Ciências Sociais (IFCS/UFRJ). É membro-fundadora do coletivo Caboka, pesquisadora do Núcleo de Estudos em Discursos e Sociedade – NUDES (UFRJ/CNPq) e integra o grupo Arandu (UFF) onde debate a epistemologia dos povos originários como fonte de conhecimento e questionamento. Desenvolveu pesquisa de mestrado sobre Mães na Universidade e atualmente pesquisa as relações que permeiam a vida materna com especial interesse entre institucionalidades, colonialismo, gênero e demais atravessamentos interseccionais.

LUANA KUMARUARA
Em registro no cartório: Luana da Silva Cardoso. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGA/UFPA). Graduação em Antropologia pela Universidade do Oeste do Pará (Ufopa). Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal do Pará, IFPA – Campus Santarém. Integra o Instituto de Pesquisa Projeto Cartografando Saberes (IPPCS/Belém-PA). Atua no Departamento de Mulheres Indígenas no Baixo Tapajós do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA) e desenvolve junto Fórum da Amazônia Orienta (FAOR) o “Projeto Mãe D’Água”, projeto de fomento ao monitoramento, vigilância de território e autodemarcação, realizado na T.I. Kumaruara com o povo indígena ao qual pertence. Conselheira Distrital de Saúde Indígena no DSEI GUATOC. Experiência em pesquisa e extensão em territórios indígenas e quilombolas na área de cultura, identidade, etnicidade, território e territorialidade, saúde tradicionais, pajelança, mulheres indígenas etc. Com produção de artigos e participação no livro: “Pajés, benzedores, puxadores e parteiras”. Foi Bolsista de iniciação cientifica (PIBIC/AF) “Os mestres dos saberes tradicionais: prevenção, tratamento e cura do povo Kumaruara do rio Tapajós”, no Instituto de Saúde Coletiva/Ufopa. Bolsista PROEXT no Programa de Extensão Patrimônio Cultural na Amazônia (PEPCA), projeto de mídia vinculado ao programa na rádio Rural AM em Santarém, programa “A Hora do Xibé” que fala sobre cultura, linguagem, saberes tradicionais dos povos da Amazônia. Bolsista PIBIC e PROEXT no Programa Cultura, Identidade e Memória na Amazônia nos quilombos do município de Óbidos/PA.

MARCILENE SILVA DA COSTA (ORG.)
Intelectual negra na diáspora, nascida em Santa Isabel do Pará – uma cidadezinha na qual o improvável e fictício são vividos e celebrados no cotidiano. Doutora em Antropologia social e histórica pela Universidade de Toulouse Jean Jaurès, França. Mestra em Antropologia pela Universidade Federal do Pará e graduada em Ciências Sociais pela mesma universidade. É pesquisadora independente e dedica-se ao estudo de racismo e efeitos da escravidão nas sociedades contemporâneas levando em conta o visual em antropologia, assim como o processo de racialização e etnicização de populações oriundas da diáspora africana. É autora de vários artigos e ensaios e também do livro Construire une légitimité quilombola. Le Brésil face à ses revendications. Paris, L’Harmattan, Collection Audiovisuel et communication, 2017, 304 p.

ZÉLIA AMADOR DE DEUS (PREFACIADORA)
Doutora em Ciências Sociais. Professora Emérita da Universidade Federal do Pará.