Capa do livro: DRAMÁTICAS DOS USOS DE SI NA SALA DE AULA:<br> Abordagem Ergológica ou o ponto de vista da atividade

DRAMÁTICAS DOS USOS DE SI NA SALA DE AULA:
Abordagem Ergológica ou o ponto de vista da atividade

Autores: Mariana Veríssimo - Maria das Graças Oliveira - Jurandir Soares da Silva - Eni de Faria Sena (Orgs.)

Por que este livro é necessário? Primeiro, para atualizar a formação inicial e continuada dos/as professores/as. Também para evidenciar a complexidade, a importância e a riqueza do trabalho docente, tantas vezes negligenciadas pela falta desse ser compreendido na perspectiva do/a professor/a. Porque ele evidencia que nenhum trabalho requer apenas as habilidades intelectuais ou manuais, mas, as habilidades de todo o corpo-si. Ao se perguntar: o que é ser professor? Como afirma Schwartz, que ser professor é exercer a função de ensinar, contudo, "ensinar é compartilhar" saberes e vida, indicando que o saber não é prerrogativa dos professores. E como Paulo Freire, ao considerar que todo humano sabe alguma coisa. Mas esses saberes não são os mesmos para todos, porque é o resultado da história construída por cada pessoa na vivência e por isso, os saberes investidos são construtos íntimos. Considera, portanto, que não há um saber que seja essencial e outro secundário.
O livro promove a discussão sobre a noção de trabalho docente, do ponto de vista da atividade, na perspectiva ergológica. Isso permite apreender elementos essenciais para reconhecer as ‘dramáticas de usos de si por si e pelos outros’ como reconfiguração das normas para se viver em saúde. O que, na linguagem ergológica, é definido como uma renormatização necessária, um verdadeiro debate de normas entre as normas antecedentes e as normas de cada professor/a. Mas então, o que significa trabalhar a partir dessa perspectiva? Trabalhar se constitui como humano no sentido ontológico e antropológico de forma a gerir a distância entre o trabalho prescrito e o trabalho real. Essa gestão é sempre única e executada por cada pessoa com seus saberes-valores em um contexto individual e social.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-65-251-1001-1
ISBN DIGITAL:978-65-251-1000-4
DOI: 10.24824/978652511001.1
Ano de edição: 2021
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 138
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

DRAMÁTICAS DOS USOS DE SI NA SALA DE AULA:<br> Abordagem Ergológica ou o ponto de vista da atividade
MARIANA VERÍSSIMO
Pedagoga com Doutorado Pleno em Ergologia pela Aix-Marseille Université/Aix-en-Provence-França (Com Bolsa Capes 2005-2009) orientada por Yves Schwartz e mestre em Educação pela FAE/UFMG. Professora no Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-Minas e no PROMESTRE/FAE/UFMG. Membro da Diretoria da Sociedade Internacional de Ergologia. Coordenadora do Programa Residência Pedagógica no Curso de Pedagogia da PUC-Minas e do Curso de Especialização Práticas Escolares de Alfabetização e Letramento. Coordena os Grupos de Pesquisa CNPQ/PPGE/PUC-Minas: Garimpo da Atividade e NADIPE – Núcleo de Estudos e Pesquisas Didático-Pedagógicas.

ENI DE FARIA SENA
Pós-Doutora no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognição e Comportamento, Departamento de Psicologia, FAFICH/UFMG. Doutora em Educação e Currículo PUC/SP. Mestre em Educação PUC/MG. Graduada em Pedagogia. Especialista nas áreas de Tecnologias em Educação a Distância, Metodologia do Ensino Superior, Dificuldades de Aprendizagem e Reeducação Pedagógica. Professora aposentada do Centro Universitário de Sete Lagoas. Subcoordenadora e tutora de 4 ofertas do curso de extensão em EaD – Dislexia: causas e consequências. Membro do Conselho Municipal de Educação da cidade de Contagem. Elaboradora de itens do Banco Nacional de Itens (BNI) para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). Experiência como professora e gestora da Educação Básica e do Ensino Superior. Componente do Núcleo de Estudos e Pesquisas Didático-Pedagógicas PUC/MG. Temas frequentes na contextualização da produção científica: Políticas Educacionais e Curriculares, Formação de professores, inclusão, EaD, Dificuldades específicas de aprendizagem (dislexia), ensino superior. E-mail – enifaria@uol.com.br

MARIA DAS GRAÇAS OLIVEIRA
É Pedagoga, graduada pela Universidade do Estado de Minas Gerais (1991), tem Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2003), Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2011) e Estágio Pós-Doutoral (2020) pelo Programa de Pós-Graduação do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba. É professora no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande, tem experiência com docência no campo da Educação Infantil e anos iniciais da Educação Básica. Faz parte dos Grupos de Pesquisa: GRÃO – Grupo de Estudos e Pesquisas Infâncias, Educação Infantil e Contextos Plurais/DGP/CNPQ e do PRODOC – Núcleo de Pesquisa sobre Condição e Formação Docente. Realiza pesquisas sobre as temáticas: Educação Infantil, relação entre família e as instituições de Educação Infantil, docência e condição docente na Educação Básica, cotidiano de professores e de crianças na escola básica e práticas pedagógicas docentes.

JURANDIR SOARES DA SILVA
É Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Ergologia pela Aix-Marseille Université/França orientado por Yves Schwartz e Mestrado em Educação Reconhecido pela FaE/UFMG. Professor nos cursos de licenciatura do IFMG-Bambuí, designado da UEMG-Ibirité e professor no IEC/PUC-Minas. Membro da Sociedade Internacional de Ergologia-SIE. Um dos fundadores do Grupo de Pesquisa Garimpo da Atividade/CNPq/PPGE/PUC-Minas. Atua principalmente nos seguintes temas: Ergologia, Trabalho e Educação, Educação de Adultos, Formação de Professores.

YVES SCHWARTZ
É o criador da Abordagem Ergológica e Presidente da Sociedade Internacional de Ergologia-SIE. Desde sua primeira missão ao Brasil, em 1997, desenvolve cooperação com grupos de pesquisa de diversas Universidades Brasileiras. Ex-aluno da École Normale Supérieure, Professor de Filosofia na Universidade de Provence, membro do Instituto Universitário da França e 9 de outubro de 2017, foi condecorado com a cadeira nº 7 da Sessão I (Filosofia), como “membro correspondente” da Academia de Ciências Morais e Políticas, sucedendo François Dagognet. Publicou inúmeros artigos e livros, entre eles Expérience et Connaissance du Travail (1988), Travail et Philosophie: convocations mutuelles (1992) e Le paradigme ergologique ou un métier de Philosophe (2000).

GABRIEL PHILIPPE
Membro da Association of Internet Researchers (AoIR) e da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq), integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas Didático-Pedagógicas (NADIPE) e Monitor da disciplina Didática: Fundamentos da Prática Docente, no curso de Pedagogia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Estudante do curso de Pedagogia com aprofundamento em Ensino Religioso e Necessidades Educacionais Especiais na mesma instituição. Integra os grupos de pesquisa: Garimpo da Atividade/CNPQ/PPGE/PUC-Minas e Núcleo de Estudos e Pesquisas Didático-Pedagógicas (NADIPE).

ODILIANA RIBEIRO DE SOUZA
É Doutoranda em Educação pelo PPGE/UFG. Desenvolve pesquisa sobre o tema Trabalho Docente do Alfabetizador. Tem interesse no tema Trabalho, com ênfase em trabalho docente a partir dos estudos da Ergologia e da Clínica da Atividade. Mestre em Educação (PPGE/UFG) e graduada em Pedagogia e em Direito pela UFG. É professora da Rede Municipal de Educação de Goiânia – SME desde 2008. Atualmente é apoio técnico pedagógico da Diretoria Pedagógica da SME na Gerência de Educação Fundamental da Infância e da Adolescência. Integra os seguintes grupos de pesquisa: Trabalho Docente e Educação Escolar – TRABEDUC (PPGE/FE/UFG), Trabalho e Atividade Humana (PPGE/FE/UFG) e Garimpo da Atividade (PPGE/PUC-Minas).