Capa do livro: PALEOECOSSISTEMAS NO CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO/BA E A ECODINÂMICA DAS PAISAGENS <br>2ª Edição

PALEOECOSSISTEMAS NO CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO/BA E A ECODINÂMICA DAS PAISAGENS
2ª Edição

Autores: Clecia Simone Gonçalves Rosa Pacheco

O Semiárido brasileiro abriga um dos maiores registros eólicos do Brasil, onde estão inseridos inúmeros corpos de dunas inativas. As mudanças climáticas e ambientais ocorridas durante o Quaternário estão intrinsecamente ligadas à gênese e evolução dos depósitos arenosos nessa região, tomando como evidência suas características ambientais e disposição morfológica.
A presente investigação buscou compreender a ecodinâmica da paisagem dunar, norteada a identificar os processos morfodinâmicos, morfoclimáticos e os níveis de estabilidade desse sistema ambiental, visando à preservação/conservação desta ecorregião. Apesar da área investigada estar na Área de Proteção Ambiental – APA Dunas e Veredas do São Francisco, o processo de ocupação e uso dos solos e a retirada da vegetação nativa têm causado impactos de dimensões variáveis. A respeito disso, o referido ecossistema apresenta grande risco de destruição progressiva, estando sujeito a diversos impactos por conta do uso inadequado dos pequenos vales que cruzam as paleodunas, das trilhas anastomosadas feitas por animais, da retirada da vegetação nativa – a caatinga –, da retirada das areias dunares, e da transposição do rio São Francisco, que diminuirá significativamente o volume de água desse corpo hídrico. O método adotado está fundamentado na abordagem morfodinâmica proposta por Tricart (1977) e na Teoria Geossitêmica (1978), além da Teoria (GTP), Geossistema-Território-Paisagem de Bertrand (1972). Os resultados indicam forte degradação atrelada ao uso inadequado da terra e a retirada indiscriminada da vegetação que se converte numa dinâmica morfológica com predomínio da instabilidade. Desta forma, foi possível mapear a gênese dos fatores e processos naturais e antrópicos determinantes para a intensidade do grau de impactabilidade ambiental, assim como, deduzir medidas paliativas e permanentes para revertê-la. Neste sentido, é imprescindível monitorar os processos erosivos, conservar/preservar a mata nativa e implantar uma política de gestão do uso e ocupação do solo baseadas nos preceitos da sustentabilidade socioambiental.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-444-3919-7
DOI: 10.24824/978854443919.7
Ano de edição: 2020
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 168
Formato do Livro: 16x23 cm
Número da edição:1

PALEOECOSSISTEMAS NO CURSO DO RIO SÃO FRANCISCO/BA E A ECODINÂMICA DAS PAISAGENS <br>2ª Edição
CLECIA SIMONE GONÇALVES ROSA PACHECO
Geógrafa e Especialista em Auditoria e Perícia Ambiental. Mestrado e Doutorado Acadêmico em Educação, e Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental. Pesquisadora do Instituto Federal do Sertão Pernambucano. Líder do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Meio Ambiente (GRIMA/CNPq). Fundadora e Coordenadora do NuPGEO (Núcleo de Pesquisa Geoambiental do IF Sertão-PE). Docente colaboradora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Dinâmicas de Desenvolvimento do Semiárido (PPGDiDeS), da Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF). Coordenadora da Red Iberoamericana de Medio Ambiente (REIMA A.C.) no Brasil.