Autores: Amauri Outeiro
É uma reflexão sobre a ideia errônea que se tem do ato de morrer.
A visão do que se entende ser a vida, pelo ângulo do morto, teve o objetivo de fazer imaginar outras possibilidades, distintas daquelas que o tempo nos ensinou a acreditar.
Nascer é bom (raciocino, sou Deus). Morrer é ruim (perco a razão, acabo)
Em verdade a matéria não morre nunca, transforma-se. O homem sabe disso, mas insiste em não compreender.
O espírito que não se volta para o espírito é que morre sempre, a toda hora, deixando em si mesmo as marcas do sofrimento em cada desatitude, em cada desatenção.
A insistência em querer perpetuar o ínfimo espaço de tempo da vida, que do pó se forma e que para o pó se volta, fragiliza a luz divina que sopra a verdadeira existência.
Tudo é muito simples: Aceitemos conformados a despedida do que entendemos durante a vida ser a vida.
É lá no depois que estará a razão do que há de fazer sentido.
Este o meu recado.
Produto indisponível
Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-8042-149-1
DOI: 10.24824/978858042149.1
Ano de edição: 2011
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 140
Formato do Livro: 14x21 cm
Número da edição:1
Amauri Tavares Outeiro
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro.
Cursou o ginásio no Colégio Pedro II. Posteriormente seguiu a carreira de piloto militar da qual se afastou em 1994.
Formou-se em Direito e é advogado por São Paulo.
Ainda tem na atividade aérea sua principal atividade, exercendo as funções de Comandante de Aeronaves.