Capa do livro: EDUCAÇÃO E CORPOREIDADE

EDUCAÇÃO E CORPOREIDADE

Autores: André Baggio - Péricles Saremba Vieira

Educar pode ser interessante quando existir uma relação desafiadora e sedutora com o mundo (do físico ao social) que nos permite entender quando Prigogine fala em “reencantamento da natureza, e isso é possível porque ela reintroduz a diversidade, e conseqüentemente o inesperado”.

        

"Aquilo que se sabe quando ninguém nos interroga, mas que não se sabe quando devemos explicar, é algo sobre o que se deve refletir”. O acontecimento pedagógico extrapola à lógica da exatidão. Transita mais no jogo das possibilidades, das hipóteses. “O fato fundamental aqui é que fixamos regras, uma técnica, para um jogo e quando seguimos as regras, as coisas não se passam como havíamos suposto. Que portanto nos aprisionamos, por assim dizer, em nossas próprias regras”. (WITTGENSTEIN)

        

“Professora: eu não quero ser formiga.” A rigor, não há repressão sexual, sensual ou estética. O humano, desprovido de suas características e desejos próprios, é um ser reprimido como um todo. A negação de contatos aleatórios é a recusa de si próprio, restando um viver aos pedaços. Quando a industrialização retira da vida tudo o que possa distrair o humano de sua produtividade, faz dele menos. Mas, para a sociedade do trabalho, o humano não serve para outra coisa. Assim como as formigas não servem para mais nada, quando perdem sua capacidade de trabalho, por velhice, deficiência etc., os trabalhadores são dispensados ou aposentados. "Aposentados" quer dizer que devem ficar nos seus "aposentos".

 

Parece-nos, no entanto, que a tolerância somente pode se fazer presente na racioafetividade, “aberta, em permanência, a problemática da verdade, deve levar em consideração todo conhecimento que se crê verdadeiro, toda pretensão ao conhecimento, todo pseudoconhecimento, isto é, também o erro, a ilusão, o desconhecimento...” (MORIN). Para a vivência racioafetiva tolerante, necessitaríamos nos desprender da razão que separa mais que agrupa, que não tem tempo a perder com o que está fora da racionalização de seus interesses, que pensa o lucro e que só consegue conviver com o desperdício a favor de si mesma.

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Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-62480-99-7
DOI: 10.24824/978856248099.7
Ano de edição: 2010
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 70
Formato do Livro: 15x21 cm
Número da edição:1

EDUCAÇÃO E CORPOREIDADE

Péricles Saremba Vieira

Professor titular, pesquisador junto a Faculdade de Educação e da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo, Mestre em Ciências do Movimento Humano, Doutor em Educação, coordenador do Centro de Formação profissional, Pesquisa e Desenvolvimento em Equoterapia, Docente junto ao Programa de Mestrado em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo. Líder do grupo de pesquisa Corporeidade e Educação, cadastrado no CNPq desde 2000, cujas atividades investigam as relações entre Corporeidade, Ciência, Educação, Cidadania e implicações no processo de desenvolvimento humano e na formação de profissionais das áreas de Educação e Saúde. Com essa perspectiva tem sido examinadas as contribuições dos paradigmas da complexidade, sistêmico, ecológico e ético-estéticos para compreensão daquelas relações. Os estudos realizados pelo grupo de pesquisa demonstram possibilidades concretas de melhorar a qualidade da formação profissional em nível de Graduação e Pós-Graduação bem como ampliar a compreensão das pessoas sobre a construção da corporeidade como modo de viver e conviver em sociedade.

 

André Baggio

Filósofo, Doutor em Educação, professor titular da disciplina de Filosofia da Educação, Universidade de Passo Fundo. Participa, sob a coordenação do prof. Péricles, do projeto de extensão – UPF – Pesquisa e desenvolvimento em Equoterapia. Líder do grupo de pesquisa Transdisciplinaridade Paradigmática na busca da compreensão da atual crise dos paradigmas científicos, porque nossas leituras da realidade tornaram-se insuficientes e o ideal cartesiano do pensamento claro e distinto está agonizando.

Reconhecendo que o pensamento mais claro e distinto concebido nestes tempos é o de que a realidade, a vida, não são tão claras e distintas. Assim, compreender a crise dos e de paradigmas, através de antigos e novos conceitos, em relação semiótica com a educação, é nosso desafio diante da nova diversidade conceitual e suas implicações e ramificações complexas no campo pedagógico.