Autores: André Baggio - Péricles Saremba Vieira
Educar pode ser interessante quando existir uma relação desafiadora e sedutora
"Aquilo
“Professora: eu não quero ser formiga.” A rigor, não há repressão sexual, sensual ou estética. O humano, desprovido de suas características e desejos próprios, é um ser reprimido como um todo. A negação de contatos aleatórios é a recusa de si próprio, restando um viver aos pedaços. Quando a industrialização retira da vida tudo o que possa distrair o humano de sua produtividade, faz dele menos. Mas, para a sociedade do trabalho, o humano não serve para outra coisa. Assim como as formigas não servem para mais nada, quando perdem sua capacidade de trabalho, por velhice, deficiência etc., os trabalhadores são dispensados ou aposentados. "Aposentados" quer dizer que devem ficar nos seus "aposentos".
Parece-nos, no entanto, que a tolerância somente pode se fazer presente na racioafetividade, “aberta, em permanência, a problemática da verdade, deve levar em consideração todo conhecimento que se crê verdadeiro, toda pretensão ao conhecimento, todo pseudoconhecimento, isto é, também o erro, a ilusão, o desconhecimento...” (MORIN). Para a vivência racioafetiva tolerante, necessitaríamos nos desprender da razão que separa mais que agrupa, que não tem tempo a perder com o que está fora da racionalização de seus interesses, que pensa o lucro e que só consegue conviver com o desperdício a favor de si mesma.
Editora: EDITORA CRV
ISBN:978-85-62480-99-7
DOI: 10.24824/978856248099.7
Ano de edição: 2010
Distribuidora: EDITORA CRV
Número de páginas: 70
Formato do Livro: 15x21 cm
Número da edição:1
Péricles Saremba Vieira
Professor titular, pesquisador junto a Faculdade de Educação e da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo, Mestre em Ciências do Movimento Humano, Doutor em Educação, coordenador do Centro de Formação profissional, Pesquisa e Desenvolvimento em Equoterapia, Docente junto ao Programa de Mestrado
André Baggio
Filósofo, Doutor em Educação, professor titular da disciplina de Filosofia da Educação, Universidade de Passo Fundo. Participa, sob a coordenação do prof. Péricles, do projeto de extensão – UPF – Pesquisa e desenvolvimento
Reconhecendo que o pensamento mais claro e distinto concebido nestes tempos é o de que a realidade, a vida, não são tão claras e distintas. Assim, compreender a crise dos e de paradigmas, através de antigos e novos conceitos, em relação semiótica com a educação, é nosso desafio diante da nova diversidade conceitual e suas implicações e ramificações complexas no campo pedagógico.